quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Hyundai Elantra chega com 148 cavalos a partir de R$ 68.700



  • Sedã vai brigar no segmento mais aquecido da temporada: novo Toyota Corolla, novo VW Jetta, Peugeot 408, Renault Fluence e, em breve, novo Honda Civic e Chevrolet Cruze são rivais
    Sedã vai brigar no segmento mais aquecido da temporada: novo Toyota Corolla, novo VW Jetta, Peugeot 408, Renault Fluence e, em breve, novo Honda Civic e Chevrolet Cruze são rivais

A Hyundai já aceita encomendas do Elantra, sedã do porte de modelos como Toyota Corolla, Honda Civic e Volkswagen Jetta. De acordo com catálogo de fornecedor obtido pelo jornalista Marlos Ney Vidal, editor do Autos Segredos, e compartilhado com UOL Carros, o três-volumes médio fabricado na Coreia do Sul chegará ao Brasil apenas na versão GLS, mas com quatro configurações de equipamentos e preços que variam de R$ 68.700 a R$ 81.200. Serão apenas duas cores, infelizmente, praxe na linha da representante da marca no país: prata e preto.
Na versão GLS, o Elantra é equipado com motor de 1,8 litro a gasolina, quatro cilindros, 16 válvulas Dual CVVT (controle variável de válvulas tanto na admissão quanto no escape) de 148 cavalos. O câmbio pode ser manual ou automático, mas tem sempre seis marchas. 

Assim, os preços detalhados são:
- Pacote G982 (câmbio manual): R$ 68.700
Traz de série direção hidráulica, airbag duplo frontal, freios com ABS, piloto automático, faróis de neblina, ar condicionado de duas zonas, volante multifuncional com regulagem de altura, sensor crepuscular (acendimento automático de faróis) e de chuva sistema de chave presencial (keyless), sistema de som com rádio/CD player/USB/iPod/AUX-In, câmera de ré, pedaleiras de alumínio e rodas aro 17.
- Pacote G982 (câmbio automático): R$ 73.100
Tem a mesma configuração do pacote anterior, mas dando folga ao pé esquerdo por mais R$ 4.400.
- Pacote H027 (câmbio automático): R$ 78.600
Inclui revestimento de couro para bancos e volante, ajustes elétricos para os bancos, airbags laterais e de cortina e controle de estabilidade (ESP).
- Pacote G983 (câmbio automático): R$ 81.200
Acrescenta o teto solar à configuração anterior.
Ainda segundo o documento, a garantia para o sedã é de cinco anos sem limite de quilometragem, como de costume em outros carros da marca.
O QUE MAIS?
No exterior, o Elantra começa em US$ 15.200 (com câmbio manual) é vendido nas versões GLS (a que virá ao Brasil) e Limited. Ao que parece, porém, os diferenciais da versão mais cara (rodas de liga leve aro 17, câmeras de ré, teto solar, faróis de neblina, piloto automático e sistema de mudança manual de marchas para o câmbio automático) podem estar disponíveis nos dois pacotes mais caros que serão colocados à disposição do consumidor brasileiro. O catálogo não informa, de toda forma, se teremos os controles de tração e de estabilidade habilitados nos carros vendidos por aqui. 
Com 4,52 metros de comprimento, o Elantra tem 2,70 m de espaço entre-eixos, 1,70 m de largura e porta-malas com capacidade de 420 litros.
O motor 1.8 de 148 cavalos a 6.500 rpm e torque de 18,2 kgfm a 4.700 giros tem bloco e cabeçotes feitos de alumínio e teve bom reconhecimento da mídia internacional pelo seu consumo. Nos Estados Unidos, com condições de rodagem e qualidade da gasolina bastante diferentes daqueles encontrados aqui no Brasil, o carro tem obtido médias entre 36 e 40 milhas por galão (mpg), algo como 15 e 17 quilômetros rodados com cada litro de gasolina na estrada. Em circuito urbano, a fábrica aponta média de 29 mpg, algo como 12 km/l. 
RENOVAÇÃO
O Elantra, que promete esquentar a briga no segmento de sedãs médios, é o segundo lançamento da marca no país num curto espaço de tempo: até setembro, desembarca no país o cupê de três portas (hatch para alguns) Veloster, que pode ser reservado desde o último mês.
Além dos dois, a marca já prepara a vinda na atualização do hatch médio i30 -- o modelo com frente remodelada (entre outras alterações), que deve ser apresentado no próximo mês na Europa, já é visto circulando no litoral paulista, como mostrou o flagrante feito pela revista "Car Magazine", parceira de UOL Carros. O futuro compacto da marca também é visto com frequência em estradas e avenidas e deve começar a ser fabricano no país até 2013.
FONTE:http://carros.uol.com.br

terça-feira, 30 de agosto de 2011


Segredo: Kia terá Sportage flex em 2012



Para 2012 a Kia prepara uma boa novidade para quem é fã dos SUVs: no primeiro semestre (ainda sem mês definido) chegará às concessionárias da marca o Sportage flex, conforme apuramos com fontes da marca. O motor, ao que tudo indica, seguirá o 2.0 16V. Atualmente, só com gasolina, ele entrega 166 cv a 6.200 rpm e 20,1 kgfm a 4.600 rpm.
divulgação
Kia terá versão flex do Sportage para o mercado brasileiro
Enquanto isso, o lançamento do Cerato hatch no Brasil continua um impasse, já que os importadores brasileiros da marca não estão conseguindo atingir um volume de importação suficiente para abastecer a rede. Contudo, ele permanece nos planos da marca para o Brasil. Outro modelo que eventualmente poderá chegar ao país é o Rio, compacto que acaba de estrear uma nova geração (clique aqui e confira mais detalhes sobre ele).
Sua chegada, entretanto, está condicionada ao motor flex. No leque de opções, o Rio contará com um 1.1 diesel de 70 cv até um 1.2 turbo com injeção direta de gasolina. Para o mercado norte-americano, o Rio terá um 1.6, também com injeção direta, de 140 cv. “O projeto para o Rio flex ainda não saiu do papel, e, além disso, também tem o fato de que seria muito difícil encaixá-lo dentro de nossa linha. Se o Picanto automático custa por volta de R$ 44.000 e o Cerato hatch deverá vir por algo em torno de R$ 51.000, sobra pouca margem”, acrescenta uma das fontes ouvidas pela Carro Online.
Dentro do cronograma de lançamentos, a próxima novidade da Kia para o Brasil será o Optima, programado ainda para este ano e substituto do Magentis.



FONTE:http://carroonline.terra.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Previsto para 2013, VW Up! quer ter aura de Fusca e deverá ter versão simples no Brasil

  • O tamanho inversamente proporcional à tecnologia embarcada. Pelo menos na Europa, já que o carro deverá perder equipamentos ao vir para o Brasil
    O tamanho inversamente proporcional à tecnologia embarcada. Pelo menos na Europa, já que o carro deverá perder equipamentos ao vir para o Brasil
A Volkswagen divulgou as primeiras imagens do veículo que, segundo a fabricante, marcará uma nova era dentre os carros subcompactos. Trata-se do Up!, um subcompacto que provavelmente será vendido em todo o mundo. Na Europa, ao menos, a ideia é oferecer tecnologias novas para o segmento como sistema de entretenimento altamente personalizável e equipamentos de segurança modernos, como freios automáticos que detectam pedestres e param o carro caso ele esteja a até 30 km/l.

A fabricante alemã vai ainda mais longe e diz que, como o clássico Fusca, o Up! causará uma revolução no segmento de subcompactos. Planeja inclusive, para isso, criar uma linha de crédito especial para os compradores do pequeno carro, que será mostrado ao público no Salão de Frankfurt e tem seu preço guardado a sete chaves.
No Brasil, entretanto, o carro deverá passar por um processo de simplificação. Uma das propostas do pequeno VW é ser facilmente adaptável, independentemente do mercado no qual será vendido. Não seria de se espantar, portanto, que uma versão brasileira do veículo perdesse boa parte dos seus atrativos tecnológicos em nome de um preço competitivo.

FONTE:http://carros.uol.com.br

domingo, 28 de agosto de 2011


Novo Toyota Camry é divulgado!


A Toyota renovou o visual do Camry após ostentar o mesmo visual por cinco anos. O sedã-grande ganhou nova roupagem com desenho mais jovial e, nos Estados Unidos, ele conta com três opções de motorização. O 2.5 Dual VVT-i (duplo comando de válvulas variável) movido somente a gasolina ganhou algumas atualizações e passou a desenvolver 178 cv. Outra opção é o propulsor 3.5 V6 Dual VVT-i (o mesmo vendido no Brasil por R$ 131.000) que continua entregando os mesmos 268 cv. 

Outra novidade para o sedã é a versão híbrida que, segundo a Toyota, alcança consumo médio superior a 18 km/l. Este número é proveniente da união entre o motor 2.5 de ciclo Atkinson, que proporciona maior eficiência graças à variação do curso do pistão entre os ciclos, com um propulsor auxiliar elétrico. Essa combinação faz com que o Camry Hybrid desenvolva 200 cv.  
Por dentro, todas as versões do sedã ganharam novo acabamento de couro e um sistema multimídia transmitido por uma tela de 6.1 polegadas touch screen (sensível ao toque). A lista de equipamentos inclui também controle de estabilidade (VSC), controle de tração (TRAC), ABS, EBD, além de 10 airbags.

O novo Toyota Camry já havia aparecido como um teaser, conforme você conferiu anteriormente aqui na Carro Online. No Brasil, a chegada do carro ainda é indefinida e a fabricante japonesa não tem qualquer informação sobre datas ou preços.

sábado, 27 de agosto de 2011




Audi R8 GT é máquina de R$ 1 milhão para ir além dos 300 km/h


  • Sócio: valor milionário faz dono do R8 GT entrar no clube de donos de Ferrari
    Sócio: valor milionário faz dono do R8 GT "entrar no clube" de donos de Ferrari
É tudo muito rápido.
 
O instrutor André Nicastro (pentacampeão brasileiro de kart) grita a receita: "Não tem essa de dosar, sai de pé embaixo e troca (marchas) a 7.900, 8 mil giros e vamos lá". Nada de usar o sistema de arrancada. Nada de desligar o ar condicionado. Nada de recolher retrovisores.
 
Chuto o pedal contra o assoalho com força e seguro firme no volante firme. Antes do tempo que você leva para ler esta próxima frase, já passei dos 100 km/h e rumo aos 180 km/h. Só olho a agulha do conta-giros: ela passa pela quinta marca após o número 7, eu mexo os dedos da mão direita. Subo marchas com trancos nas costas. Acima dos 250 km/h, o carro sacode pela primeira vez. Turbulência. Tudo parece devagar. Do lado de fora do para-brisa de policarbonato, a paisagem retorcida flutua, meio retorcido. O asfalto evapora. Não há mais marchas a subir. O velocímetro parece amarrado a partir dos 300 km/h. Quando olho de novo, 320 km/h. O instrutor abana a mão. Acabou. A tela marca 326 km/h. O computador corrige com o raio laser: 324,5 km/h.  

Vamos rever e entender tudo nas imagens de Paulo Camilo, abaixo:

DÊ UMA VOLTINHA COM UOL CARROS A 324 KM/H

  • O vídeo acima mostra o desempenho do Audi R8 GT na pista da Embraer em Gavião Peixoto
Que tal acelerar de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos? E romper a barreira dos 300 km/h? O Audi R8 GT, edição limitada a 333 unidades (apenas três delas no Brasil) do superesportivo R8, pode fazer isso. Mas cobra R$ 1 milhão para tanto. É muito dinheiro. Mas não adianta reclamar , nem xingar os três brasileiros que compraram cada uma das unidades antes do lançamento, feito na última semana, na pista da base aérea da Embraer em Gavião Peixoto (SP), acharam um pechincha. Desempenho digno de Ferrari, Lamborghini ou Mercedes-Benz AMG por preço ligeiramente menor.
Se você ficou sem e queria um... atenção: segundo o presidente da Audi do Brasil, Paulo Sérgio Kakinoff, a versão conversível do modelo, R8 GT Spyder, que será lançada agora em setembro durante o Salão de Frankfurt, também deve ter algumas unidades enviadas ao Brasil. De fato, não mais que duas, ao preço de R$ 1,2 milhão cada.

AUDI R8 GT E SEUS RIVAIS

 potência0-100 km/h0-200 km/h
Audi R8 GT 5.2 V10567 cavalos3,6 segundos10,8 segundos
Ferrari 458 Italia 4.5 V8570 cv3,4 s10,4 s
Lamborghini Gallardo LP560-4570 cv3,6 s11 s
Mercedes-Benz SLS AMG 6.3 V8571 cv3,7 s10,9 s
AVIÃO
Equipado com o motor V10 de 5,2 litros já utilizado em outros R8, porém retrabalhado, o cupê ganha 40 cv de potência e atinge os 567 cavalos com empurrão colossal de 55 kgfm de torque. O número 333, do total de unidades da série limitada, também representa a velocidade máxima do R8 GT, em quilômetros por hora. É quase o suficiente para fazer um jato alçar voo -- tanto que um enorme aerofólio fixo e spoilers distribuídos pela carroceria (tudo de fibra de carbono) seguram o bólido no chão. No momento de parar, freios de liga carbono-cerâmica ancoram a máquina.
O único senão fica por conta do câmbio R Tronic de seis velocidades. Automatizado, sem conversor de torque, acaba sendo um pouco moroso nas trocas (para este padrão quase aeronáutico) e traduz cada mudança de marcha num tranco (que vira pancada nas costas do piloto e de seu único carona).
A grande virtude do R8 GT, porém, está em sua engenharia avançada, que traduz uma luta contra o excesso de peso, como bem apontou nosso colunista Fernando Calmon, engenheiro e jornalista: da pintura à escolha da estrutura dos bancos, tudo foi revisto para terminar num ganho de 100 quilos em relação ao R8 tradicional. A dieta parece boba, mas a melhoria de desempenho é de encher a boca ao contar. A máxima de 333 km/h só não é alcançada no Brasil por conta de nossa gasolina ruim (o Audi só bebe premium). E de diferenças de altitude.  
Como relatado, no teste feito nos quase cinco quilômetros da reta da pista de Gavião Peixoto,  UOL Carros passou dos 324 km/h. E apesar do visual intimidador, ficamos com saudade do R8 GT equipado com banco do tipo concha feito sobre estrutura de fibra de vidro e de carbono (este componente traz junto cintos de três pontos e é o único opcional do carro).

FONTE:http://carros.uol.com.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Kia Picanto cresce e se fortalece para brigar com líderes do mercado


  • Antes intimidado, Picanto traz conteúdo e preço para intimidar rivais; pode, porém, esbarrar na baixa oferta de carros no Brasil -- até o final do ano devem chegar apenas seis mil unidades
    Antes intimidado, Picanto traz conteúdo e preço para intimidar rivais; pode, porém, esbarrar na baixa oferta de carros no Brasil -- até o final do ano devem chegar apenas seis mil unidades
A Kia Motors decidiu entrar de vez na briga pelo filão mais rentável do mercado de automóveis brasileiro, dominado pelas quatro grandes marcas (Fiat, Volks, Chevrolet e Ford), almejado por francesas (Renault, Peugeot e Citroën) e, agora, sob olhar ávido das chinesas. Para isso, a marca coreana tratou de amadurecer e masculinizar seu compacto Kia Picanto, que tinha visual infantil e/ou feminino demais, e reforçar ainda mais seus predicados, que já eram bons na primeira geração.

Lançada no Salão de Genebra, em março, a segunda geração do Picanto está desde o último dia 22 nas principais lojas da Kia, mas apenas na versão com câmbio automático de quatro marchas, para começar a chamar a atenção do público. A carga, porém, se inicia agora: a apresentação para a imprensa especializada ocorre neste quinta (25) e sexta-feira; na segunda-feira, é a vez das unidades com câmbio manual de cinco marchas, mais baratas, serem entregues.

A primeira geração do compacto chegou em 2006, mudou frente e traseira em 2008 e foi atualizado em 2009. Este antigo Picanto era pacato, terminando seus dias com visual sempre sorridente. O novo tem cara de poucos amigos desenhada pelo alemão Peter Schreyer, responsável pelo design automotivo mais interessante da atualidade.
Mas, como o objetivo é atrair e não assustar o comprador, o Picanto 2012 se vale de um novo motor flex (como o brasileiro gosta) de 1 litro (998 cm³), com configuração corajosa: são três cilindros (e não quatro, como estamos acostumados) e 12 válvulas com comando variável na admissão e bloco de alumínio, capaz de gerar potência máxima de 80 cavalos com etanol e 77 cv com gasolina a 6.200 rpm (16 cv mais potente que o motor anterior, movido apenas a gasolina) e torque de 10,2 kgfm com etanol 9,6 com gasolina, alcançados a 4.500 giros. A Kia ressalta ainda seu comportamento econômico e com baixo nível de emissão de poluentes -- o consumo divulgado é de 12 a 15 km/l (câmbio manual e automático, respectivamente, com gasolina) ou 8 a 9 km/l (novamente para manual e automático, mas com etanol).


 - Nova traseira tem tampa do porta-malas maior com formato côncavo, lanternas que lembram bumerangues e luzes de ré e de neblina integradas ao para-choques Divulgação
  
O principal, porém, está no pacote de itens e preços. Serão quatro versões com os seguintes valores:
 
- Kia Picanto código J.318 manual (M/T): traz de série airbag duplo; direção elétrica; ar condicionado; vidros elétricos; retrovisores elétricos com seta integrada, rebatimento e desembaçador; sistema keyless (dispensa a chave para abrir as portas); rádio/CD/MP3/iPod com comandos no volante, que é revestido de couro; banco do motorista com regulagem de altura; cintos com pré-tensionadores e limitador de carga; faróis de neblina; rodas de liga leve aro 14, entre outros -  R$ 34.900
- Kia Picanto código J.368 (A/T): mesma configuração do J.318, com câmbio automático -R$ 39.900
- Kia Picanto código J.320 (M/T):  adiciona airbags laterais e de cortina, faróis e lanternas com LED, freios com ABS e teto solar - R$ 39.900
- Kia Picanto código J.370 (A/T): a configuração anterior com câmbio automático - R$ 44.900
 
OBSTÁCULO INTERNO
UOL Carros entrou em contato com duas concessionárias da Kia. A versão mais simples com câmbio manual chega na próxima segunda-feira (29). Já as versões mais completas, com mais airbags, teto solar e ABS, só devem estar disponíveis no mercado nacional em dezembro, embora os executivos da Kia tenham prometido entrega para outubro. Outra curiosidade é que o carro já está sendo vendido com ágio: R$ 36 mil o manual mais barato (código 318) e R$ 41 mil o automático mais barato (código 368).
Além disso, o presidente da marca no Brasil, José Luiz Gandini, admitiu que sua rede só tem condições de oferecer 1.500 unidades do carro por mês, o que é pouco para a demanda do segmento. A oferta escassa pode ser ainda mais prejudicial se for estendida à itens como peças de reposição, fundamentais no pós-venda e, consequentemente, na fama futura que o modelo terá.  
  • Antes com cara de brinquedo, Picanto aumentou de tamanho e ganhou visual mais arrojado

Com tudo isso, a Kia pretende vender 18 mil unidades do novo Picanto em 2012, sendo que a relação entre modelos manuais e automáticos deverá ficar em 60% e 40% do mix de vendas, respectivamente. A marca coreana coloca na mira do Picanto os VW Gol e Fox, os Fiat Palio e Uno, o Chevrolet Celta, o Renault Clio e, para as versões mais caras, a dupla francesa Citroën C3 e Peugeot 207 -- os rivais são menos equipados e chamativos, mas contam com fabricação local e ampla rede em todo o país, algo que a Kia não sonha em ter.

O CRASH-TEST DO PICANTO

CRESCEU
Além de recheado e com preços interessantes frente à concorrência, o novo Picanto está mais espaçoso e seguro que o da geração anterior. O carro cresceu em tamanho e agora tem 3,6 metros de comprimento (60 milímetros a mais que o antigo), 2,4 metros de entre-eixos (15 milímetros a mais) e 1,6 metros de largura, com porta-malas de 292 litros, chegando a 918 litros com o rebatimento dos bancos. A frente com faróis angulosos do tipo "olhos de tigre" (mas não tão bonitos e úteis quanto os do modelo europeu), grandes entradas de ar no para-choque dianteiro e grade ao estilo "rugido de tigre", assinatura visual da Kia, também confere autoridade que o carrinho precisava para enfrentar as agruras do trânsito.

Quanto à segurança, o Picanto sai de fábrica sempre com airbag frontal duplo, mas opcionalmente pode ter o complemento de airbags laterais e de cortina e freios com antiblocante (ABS). Em testes de colisão feitos na Europa, o novo Picanto obteve quatro de cinco estrelas, apenas por não contar com controle de estabilidade, algo que será cobrado de todo modelo 2012 por lá, mas que ainda é luxo aqui no Brasil.
FONTE:http://carros.uol.com.br

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Fiat 500 ganha 2ª chance no Brasil com motor flex e preço de popular

  • Fiat 500 (na foto, a Prima Edizione, de 500 unidades): preço da versão básica começa com 3
    Fiat 500 (na foto, a Prima Edizione, de 500 unidades): preço da versão básica começa com 3
Depois de aplicar uma dose de “rebadging” na veia do Dodge Journey, transformando o crossover ianque em Freemont e baixando seu preço para mercados fora da América do Norte, a Fiat submete o 500 a um procedimento que, no Brasil, é quase de ressuscitação.
Sofrendo de um caso crônico de vendas baixas, o carrinho retrô -- que você pode chamar de Quinhentos ou Cinquecento, à italiana -- parecia destinado ao caixão do esquecimento em nosso país.

Pequenino, importado da Polônia com conteúdo de gente grande (sete airbags) e comportamento de moleque (a infeliz adaptação do câmbio Dualogic), o 500 desembarcou no Brasil há dois anos com o habitual preço absurdo: começava em R$ 62.870.

O consumidor encarregou-se de fazer o diagnóstico: irrisórias 2.200 unidades do Fiat 500 foram vendidas no país em dois anos. Um contraste com seu bom desempenho global, de 700 mil carros emplacados no mesmo período
Fiat 500 passa a vir do México (antes, era importado da Polônia) com preço mais em conta: a partir de R$ 39.990 Divulgação

CORREÇÃO DE ROTA
RENASCIMENTO
O anúncio de que a Fiat produziria carros na fábrica da Chrysler em Toluca, no México, foi o primeiro indício de que o mal do 500 no Brasil poderia ter cura -- reforçado quando se soube que o modelo retrô fora efetivamente escolhido pela marca italiana como símbolo de sua volta ao mercado dos EUA, de onde saiu nos anos 1980 sob vaias de público e crítica.

A fábrica de Toluca tem capacidade de produção suficiente para abastecer diversos países, inclusive o Brasil. Como não há taxa de importação a partir do México (de 35%), o preço do 500 tinha tudo para cair. Dependia só de a Fiat local se comprometer a fazer uma megacirurgia no produto -- atingindo motorização, valor, marketing, pontos de venda etc. E assim aconteceu.

Ao menos no bolso do consumidor o baque é de dose cavalar. Na verdade, o 500 mexicano mais caro custa hoje menos que o 500 polonês mais barato no lançamento deste, em 2009. Seguem os valores da nova gama do Cinquecento no Brasil:

Com motor EVO 1.4, 8 válvulas, bicombustível, igual ao do Novo Uno:
500 Cult manual – R$ 39.990
500 Cult Dualogic – R$ 42.990 


Com motor Multiair 1.4, 16 válvulas, a gasolina, inédito no Brasil:
500 Sport Air manual – R$ 48.800
500 Sport Air automático – R$ 52.800
500 Lounge Air AT – R$ 54.800 
500 Prima Edizione – R$ 50.400


Veja também a lista de equipamentos completa de cada versão.
A reinvenção do Fiat 500 para o Brasil inclui mudar seu público-alvo, ou ao menos a posição de tiro.

Na apresentação do carro à imprensa da América Latina, realizada em Miami (EUA) ao longo desta semana, executivos da marca disseram que, em pesquisas qualitativas, os consumidores brasileiros descreveram o 500 como bonito, interessante, completo (em suma, muito desejável), mas com preço acima do razoável. Aparentemente, só a Fiat não sabia disso...

Agora que o 500 está mais barato, seu preço básico rivaliza inclusive com modelos da casa, como Punto (maior vítima do “fogo amigo”) e Novo Uno e Palio em suas versões mais completas e com opcionais. Glamour zero, como se vê.

Desviando o assunto dos modelos “de imagem” que eram os rivais globais do 500 em 2007 (Volkswagen New Beetle e Mini Cooper, basicamente), a Fiat do Brasil declarou como inimigos contemporâneos do Cinquecento uma lista de hatches compactos "comuns", entre eles, Citroën C3, Peugeot 207, Chevrolet Agile e Renault Sandero.

Nenhum tem o mesmo nível de equipamentos do 500. Mas todos levam quatro pessoas adultas com conforto (cinco, no caso do Sandero), o que é impossível no carrinho da Fiat.

Com duas portas e entre-eixos de 2,3 metros, ele continua sendo ótimo para dois adultos; um terceiro, acomodado no banco de trás, pode ter de viajar meio de lado, a depender de sua altura. O porta-malas do 500 é de escassos 185 litros.
  • Divulgação
    Motor MultiAir 1.4 16V equipa o Fiat 500 nas versões Sport e Lounge: bebe apenas gasolina, mas gera 105 cavalos com economia de combustível e redução de emissões; pode ser aliado ainda ao câmbio automático de seis marchas da Aisin, com trocas sequenciais
NOVIDADE SOB O CAPÔ
Se o debate for técnico, o Cinquecento tem um trunfo: o novo motor Multiair de 1,4 litro, assim batizado porque a admissão de ar na câmara de combustão é gerenciada eletronicamente.

O sistema atua no regime de abertura das válvulas e pode, por exemplo, retardar a admissão do ar; quando ela acontece, o ar entra com velocidade maior, o que melhora sua mistura com o combustível. De certa forma, é o avesso da injeção FSI do grupo Volkswagen, outro sistema que atua na câmara de combustão, mas pulverizando a gasolina.

Segundo os dados da Fiat, o motor Multiar alia economia de combustível e redução de emissões (ambas entre 10% e 15%) a potência de 105 cavalos (mais típica de blocos 1.6) e torque máximo de 13,6 kgfm a 3.850 rpm. O conhecido motor Fire EVO, por sua vez, consegue apenas 88 cavalos com a mesma capacidade -- mas tem a vantagem comparativa de beber gasolina e/ou etanol.

Outra boa novidade é o câmbio automático de seis marchas, de série na versão Lounge Air e opcional na Sport Air. Dotado de conversor de torque, ele “conversa” bem com o propulsor e oferece trocas quase imperceptíveis.

VÍDEO DE DIVULGAÇÃO DO FIAT 500

500 Cult manual - Versão que deve vender mais, segundo a Fiat, já sai de fábrica com itens como ar condicionado, direção elétrica, freios com ABS (antitravamento), EBD (distribuição de força) e ASR (antiderrapagem), controle de estabilidade (ESP), vidros e trava com acionamento elétrico, controle de saída em aclive, computador de bordo, entre outros. A cabine tem acabamento cuidadoso e bom gosto no desenho de instrumentos, teclas e seletores, que propõem um respeitoso diálogo entre antigo e moderno. Na condição ideal de uso, ou seja, com duas pessoas a bordo, há muito espaço e conforto -- este, incrementado para o motorista com a posição elevada da alavanca de câmbio. Em marcha, o 500 “basicão” com o conhecido motor 1.4 EVO entrega o desempenho possível: o motorista se sente dirigindo uma espécie de “Uno superluxo”, com um câmbio mais firme, menos ruído interno e mais botõezinhos para apertar.
500 Cult Dualogic - A transmissão automatizada da Fiat vem melhorando aos poucos, mas ainda deixa a desejar. Agregada ao pacote básico do Cinquecento, é paradoxal: poupa o pé esquerdo, mas sobrecarrega a paciência do motorista com trancos que ainda são muito sentidos entre 1ª e 3ª marchas; daí para cima o funcionamento é mais suave. A tecla Sport, que adia as trocas de marcha e deixa o carro mais firme (de forma impressionante na direção) ajuda um pouco.
500 Sport Air manual - Aqui, o pacote do Cult ganha, por fora, parachoques mais agressivos, defletor de ar, pinças do freio pintadas em vermelho e faróis de neblina, e no recheio são incluídos itens como revestimento parcial em couro nos bancos e total no volante multifuncional; airbags laterais; piloto automático; e apoio de braço dianteiro. APrima Edizione, de 500 unidades, é montada sobre essa versão. O motor MultiAir é (muito) mais barulhento que o EVO, mas compensa na disposição e no bom entendimento com o câmbio manual -- dá para arriscar uma condução mais esportiva sem se decepcionar. A Fiat promete 183 km/h de velocidade máxima e um 0 a 110 km/h em 10,2 segundos (172 km/h e 11,8 s no EVO com etanol), mas para além dos números fica o elogio ao conjunto bem acertado dessa versão. Ela seria nossa escolha.
500 Sport Air A/T - Por R$ 4.000 extras em relação à versão Sport manual pode-se conhecer a nova transmissão automática da Fiat, assinada pela japonesa Aisin. Com seis marchas, ela entrega um funcionamento relativamente suave, explorando o motor MultiAir quase como se houvesse um motorista hábil no comando. É possível fazer trocas sequenciais, mas apenas na alavanca. O preço parece salgado, mas convém lembrar que o câmbio Dualogic acrescenta R$ 3.000 à versão Cult. Seria ótimo, aliás, que o novo equipamento virasse opcional em carros como Bravo e Freemont... Os comentários desta versão valem para a Lounge Air A/T, que não dirigimos e que traz teto de vidro fixo e rodas de 15 polegadas (contra 16 da Sport).
O QUE MAIS?
Há uma lista interessante de opcionais e acessórios, com destaque para o sistema de som Bose, que é de alto nível, mas certamente não é o “mais perfeito já feito para um carro”, como descrito por um executivo da Fiat aqui em Miami; e vale citar também o ar condicionado digital e o teto solar com acionamento elétrico.

A oferta de cores segue generosa, com nove opções (ainda com nomes bobos, em italiano), e há várias combinações possíveis para o interior da cabine, a depender do revestimento dos bancos. São 72 combinações entre exterior e interior, garantido um bom grau de exclusividade para o proprietário.

VAI ROLAR?
A Fiat do Brasil quer vender mil unidades por mês do 500 até o final do ano, e trabalha com a meta de 1.500 por mês ao longo de 2012. Note-se que o megaevento de lançamento à imprensa aqui nos EUA é apenas a ponta de um iceberg midiático que promete muito barulho -- até o consagrado ator Dustin Hoffman foi convocado para os comerciais de TV.

Vai dar certo? Por R$ 40 mil, o Cinquecento Cult com visual vintage (o carro original, lembre-se, é dos anos 1950), porte de Ford Ka, motor de Uno e conteúdo de sedã sênior já é uma proposta tentadora. Por R$ 48.800, o Sport Air oferece motor de última geração, mais mimos e carinha de bravo, e com ele a proposta fica quase irresistível -- se você é jovem, se já tem outro carro, se não pretende constituir família ou ter filhos...

Melhor não apostar contra essa ressurreição do 500 no Brasil. E, se levarmos em conta que o carrinho mexicano surgiu em função da estratégia da Fiat para os EUA, também fica tudo certo se você o chamar de Five Hundred.
FONTE:http://carros.uol.com.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Lada Niva, jipão russo dos anos 1990, pode ser importado em versão zero-quilômetro

  • Jipe da Lada é um dos modelos que podem ser importados diretamente por pessoas físicas
    Jipe da Lada é um dos modelos que podem ser importados diretamente por pessoas físicas
Gosta de lama e é fã do Lada Niva? Comemore, você pode ter um exemplar zero-quilômetro do jipinho russo, que deixou de ser importado oficialmente ao país em 1995. E, o melhor: em relação ao modelo antigo, o carro ganhou melhorias não apenas no motor, que agora atende às normas de emissão Euro 5, mas também em itens de conforto interno. Já a aparência pouco mudou em relação ao Niva que era vendido no mercado brasileiro na primeira metade dos anos 1990. Mas isso é de verdade? Como isso funciona?  

 Na foto, modelo 2011, o mesmo que pode ser trazido ao Brasil por meio de importação independente 
A oferta chamou a atenção, primeiramente por se tratar de um carro que conta com uma ampla (e saudosista) base de fãs no Brasil e em segundo lugar por trazer um veículo fabricado de projeto arcaico de um país com pouca -- e obscura -- tradição automotivas, embora seja cada vez mais alvo de olhares atentos dos gigantes mundiais. João Boteon, da Bomer Veículos, explicou a UOL Carros que esse tipo de importação para pessoa física é vantajosa quando se trata de volumes pequenos de mercadorias. "Caso a importação fosse em pequenas quantidades e para pessoa jurídica, o custo de homologação do veículo tornaria sua venda inviável e acabaria com o atrativo do preço competitivo".

ALGO MUDOU?
O Lada Niva oferecido pela Bomer é um modelo 2011, equipado com um motor 1,7 litro a gasolina. Dotado de injeção eletrônica, ele rende 80 cavalos de potência a 5.000 rpm e tem torque de 12,9 kgfm a 4.000 rpm. As unidades trazidas pela empresa nesse regime de importação foram modificadas pela Lada -- marca da russa Autovaz -- e contam com freios e suspensões recalibrados, novo acabamento interior, espelhos retrovisores com comando interno, novas lanternas e cores diferentes.
BOM OU MAU NEGÓCIO?
Empresas como a Bomer Veículos atuam como assessorias para pessoas físicas que desejam importar carros diretamente do exterior, cuidando do desembaraço aduaneiro e do contato com as fabricantes no exterior. "É uma modalidade financeiramente interessante, inclusive para carros que são vendidos oficialmente no país. A economia no valor final fica entre 20% e 30%", afirma Boteon.

O problema é que, ao trazer um carro por essa modalidade, não há garantia -- mesmo que ele seja oficialmente vendido no país. O prazo para eventuais reparos também tende a ser maior, já que mesmo que essas assessorias auxiliem na importação de peças, a chegada dos componentes ao país tende a demorar. É uma equação que requer boas horas de ponderação da parte dos interessados.


FONTE:http://carros.uol.com.br