segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TOP 10: Carros Mais Caros do Brasil

 

 

1º. Ferrari F599 GTB Fiorano

Preço: R$ 2.600.000,00



2º. Ferrari 612 Scaglietti

Preço: R$ 2.500.000,00


3º. Ferrari F430 Scuderia

Preço: R$ 1.641.600,00


4º. Lamborghini Gallardo Spider LP560-4

Preço: R$ 1.625.000,00


5º. Lamborghini Gallardo Superleggera LP 570-4

Preço: R$ 1.600.000,00


6º. Ferrari F430 Spider F1

Preço: R$ 1.550.100,00







7º. Lamborghini Gallardo Valentino Balboni LP550-2

Preço: R$ 1.450.000,00


8º. Lamborghini Gallardo LP560-4

Preço: R$ 1.425.000,00


9º. Ferrari F430 F1

Preço: R$ 1.396.260,00


10º. Ferrari California F1

Preço: R$ 1.350.000,00


Claro que existem veículos mais caros, como o Bugatti Veyron e o Pagani Zonda R, porém, estes não são adquiridos diretamente no mercado nacional, daí as ‘Ferraris’ dominarem o ranking. A seleção foi feita pelo portal Terra.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Itaipu: o primeiro elétrico brasileiro
Modelo criado pela Gurgel em 1974 já mostrava preocupação com meio-ambiente e economia
Não é de hoje que existe a preocupação com economia e sustentabilidade quando se fala em veículos automotores. Atualmente, o cuidado está redobrado e as montadoras entraram de vez no segmento dos elétricos e híbridos.

Porém, em fevereiro de 1974, um visionário brasileiro chamado João
Gurgel, responsável pela fábrica nacional de mesmo nome e que produziu diversos modelos, já via a necessidade de o motorista economizar combustível e ainda ajudar o meio-ambiente.

Foi daí que veio a ideia de criar um
protótipo elétrico em Rio Claro, local da fábrica da Gurgel. Assim como nos dias atuais, naquela época, o principal problema eram as baterias – de chumbo-ácido -, incapazes de armazenar energia suficiente para fornecer o torque às rodas, além de representarem um grande peso para o veículo.

Em julho daquele ano finalmente surgiu uma
unidade de testes do Itaipu, baseado no mock-up feito meses atrás, com nome inspirado na Usina Hidrelétrica da cidade de Itaipu. Com carroceria em fibra de fibra e aço, chassi tubular, dez baterias de 12 volts e motor elétrico de 3.000 watts, QUATRO RODAS andou no primeiro modelo elétrico do país.

Segundo números da época, o Itaipu era três vezes mais econômico que um carro que fazia 10 km/l e chegava a no máximo 50 km/h, com autonomia de no máximo 80 km. Um indicador de volts no painel de instrumentos mostrava quando a carga das baterias estava baixa e era preciso fazer uma recarga por meio de uma tomada especial de 220V de corrente alternada, que se acoplava a um fio com outra tomada na parte traseira do modelo. Para ter a carga total, o motorista precisava esperar 10 horas.



Outro
teste da QUATRO RODAS com um protótipo mais pronto veio em janeiro de 1975. “O que mais impressiona no Itaipu provavelmente é o silêncio com que ele se move”, afirmou o repórter Alfredo Schleumer, que andou no modelo.

Hoje, modelos como o
Mercedes-Benz S 400 Hybrid e o Fusion Hybrid, ambos importados, já chegaram ao mercado nacional. Além disso, outros devem chegar logo, casos dos elétricos Nissan Leaf e Mitsubishi i-MiEV.

E, apesar de se achar 'patético', Gurgel previa o futuro há cerca de 40 anos atrás. “Quando cheguei a Rio Claro senti-me meio ridículo ao apresentar meu plano. O prefeito, que hoje é um entusiasta da ideia, custou a acreditar em mim”, disse. “Sempre achei que no Brasil um dia iríamos precisar de dois tipos de transporte: um urbano, através de carros pequenos e econômicos, outro interurbano, que poderia ser um carro um pouco maior”, concluiu. 

Porém, apesar da viabilidade do projeto e da aceitação do mercado, a falta de tecnologia aliada ao peso das baterias, ao tempo de recarga e à baixa autonomia não deixaram o experimento ir para a fase de produção
Volvo convoca XC60 por problemas no airbag
Somente 56 unidades foram chamadas por falhas no dispositivo de segurança
A Volvo convocou recall de apenas 56 modelos XC60 2010 por falhas na montagem dos airbags, que poderiam funcionar de maneira incorreta.

Segundo informações da National Highway Traffic Safety Administration, o dispositivo de segurança foi montado de forma inadequada e poderia não proteger adequadamente os ocupantes em caso de colisão.

Os proprietários dos modelos envolvidos na campanha de chamamento serão notificados para inspeção gratuita a partir de novembro.

Além dos problemas com alguns airbags frontais, alguns veículos da montadora também estão sendo convocados para instalar novos dispositivos de navegação da marca Garmin, já que alguns apresentaram defeitos nas baterias.
Honda Fit EV

Honda Fit EV

Monovolume entrará na onda dos carros elétricos a partir de 2012


Diante da busca crescente por carros de dimensões reduzidas, o Fit é uma das armas da Honda para crescer em mercados importantes, como os Estados Unidos. Por isso, a empresa aproveita o Salão de Los Angeles para mostrar o Fit EV, carro-conceito movido a eletricidade projetado sob a base do monovolume vendido em várias partes do planeta.

O motor do Fit EV usa tecnologia semelhante à empregada no FCX Clarity, movido por células elétricas de combustível. Com uma velocidade máxima de 90 km/h, o carro pode rodar até 100 quilômetros a cada carga realizada. A Honda permite ao motorista escolher entre três modos de condução (Econ, Normal e Sport), assim como no esportivo híbrido CR-Z.

Caso o condutor opte pelo modo Econ, o Fit EV entrega uma autonomia 17% superior ao modo Normal e 25% maior que o modo Sport. Mas se a escolha for por uma tocada mais esportiva, o modo Sport promete desempenho comparável ao de um veículo equipado com motor 2.0 a gasolina.

Além dos três modos de condução, o monovolume conta ainda com vários sistemas que educam o motorista e o ajudam a dirigir de forma mais comedida. Um dos recursos é um mostrador que aconselha o condutor a desligar o ar-condicionado e outros sistemas em situações que consomem boa parte da energia armazenada nas baterias.

A tecnologia também vai atuar no Fit EV mesmo quando o dono está longe de seu veículo. Um sistema sem fio permitirá consultar informações como a carga das baterias e ativar recursos, como iniciar a recarga à distância e ligar o ar-condicionado, tudo por meio de um smartphone ou de um computador pessoal.

As baterias, aliás, poderão ser recarregadas totalmente em menos de 12 horas em uma tomada doméstica convencional ou em menos de seis horas em uma tomada de recarga rápida. O Fit EV será lançado nos Estados Unidos e no Japão a partir de 2012 e terá baterias de íon-lítio e um motor elétrico coaxial.

Discovery 4 ganha série especial na Inglaterra
Landmark será vendida em preto ou branco e com rodas de aro 20


Da redação
Land Rover
Discovery 4 Landmark será vendida apenas nas cores branca ou preta
Land Rover
A Land Rover anunciou nesta terça-feira (23) uma série especial do Discovery 4. Batizada como Landmark, a versão será vendida apenas na Inglaterra, país de origem da marca especializada em utilitários esportivos. A versão estará disponível apenas nas cores branca Fuji ou preto Santorini e acompanha uma série de acessórios especiais. Há rodas de 20 polegadas, com desenho exclusivo, além de nova grade na dianteira. Por dentro, há um revestimento especial de couro.

O motor é o mesmo 3.0 turbo diesel, que rende 245 cavalos de potência. Segundo a marca, o Discovery 4 Landmark chega aos 100 km/h em 9 segundos e a velocidade máxima é de 180 km/h. Na Inglaterra, o carro começa a ser oferecido em janeiro de 2011 por 46.945 libras, algo em torno de R$ 130 mil se convertido diretamente. No Brasil, a versão de entrada do Discovery é vendida por R$ 179.900.
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Land Rover

sábado, 6 de novembro de 2010

Jaguar, agora ‘indiana’, lança seu maior carro, o XJ


EUGÊNIO AUGUSTO BRITO
Da Redação

A inglesa Jaguar, agora sob controle da indiana Tata Motors, lança no Brasil o sedã de alto luxo XJ, seu maior carro: são 5,12 metros de comprimento, com distância entre-eixos (que determina o espaço interno para os ocupantes) de amplos 3,03 m, distribuídos na carroceria de alumínio com peso total próximo a 1.500 kg. O motor é um V8 de 5,0 litros com compressor volumétrico, capaz de entregar pouco mais de 510 cavalos de potência e empurrar o conjunto com pegada esportiva (o 0-100 km/h é feito em 4,8 segundos).


Jaguar XJ traz acerto mais esportivo e um interminável entre-eixos de 3,03 metros
A versão que chega ao Brasil tem acerto mais esportivo, com suspensão dura e rodas aro 20, e deve usar esse diferencial para competir num mercado restrito, dominado pelas alemãs Audi (com A6, A8 e, logo mais, A7), BMW (Série 5 e Série 7) e Mercedes-Benz (Classe E e Classe S), que vende cerca de 60 unidades ao ano. Assim, a Jaguar tem um objetivo ambicioso: vender 12 unidades num ano cheio e alavancar o total da marca para 150 carros/ano.
O preço do sedã no país deve ficar em torno dos R$ 580 mil — acima, portanto, do XF (que cobra R$ 278 mil pela versão V6, R$ 320 mil pelo V8 aspirado, e R$ 405 mil pela versão com o mesmo motor V8 do XJ) e do XKR (R$ 489 mil).
Com o comando dos indianos e o retorno do empresário Sérgio Habib à representação nacional, a marca comemora o fim do “engessamento provocado pela Ford”, sua dona anterior, e se prepara para uma expansão da rede, que atualmente conta com apenas três lojas no eixo São Paulo-Rio. O objetivo é chegar a oito revendas espalhadas por outros polos do país até o final de 2011.

Land Rover aposta tudo no seu “baby”, o Evoque

RODRIGO LARA
Colaboração para UOL Carros
EUGÊNIO AUGUSTO BRITO
Do UOL Carros

Atualizado às 19h14
Ele poderia ser considerado um “baby Range Rover”, se levássemos em conta apenas a sua posição dentro da cadeia de preços da marca e o seu nome: Land Rover Range Rover Evoque. Mesmo exibindo outros modelos em seu estande, a marca inglesa, hoje pertencente à indiana Tata Motors, deu atenção somente à sua novidade — não sem antes anunciar que cresceu 50% no Brasil no último ano. O país é o oitavo mercado mundial da montadora.

Land Rover Evoque, o menor carro da marca, deve chegar ao mercado na 2ª metade de 2011
Voltando ao Evoque: ele se mostra como um carro único dentre os modelos da Land Rover. Seu design abusa de formas arrojadas, com luzes afiladas e elementos complexos. O alvo é claro: a marca quer conquistar os jovens. E, para isso, o Evoque claramente apela para o lado emocional do cérebro.
O interior do carro não é o que podemos chamar de espaçoso, porém é de bom gosto e aconchegante. O motor 2.0 rende 240 cavalos, e a fabricante inglesa garante que o Evoque mantém as características off-road típicas dos modelos da marca. No entanto, até agora só foi apresentado com tração simples, 4×2, e carroceria de duas portas — como no último Salão de Paris. São Paulo é a segunda cidade a ver esse carro de perto.
Nesse breve “olá” oficial ao Brasil, o Evoque deixou claro uma coisa: é possível que ele saiba se virar bem em atoleiros, mas sua pegada é realmente urbana. Prevista para chegar às lojas no segundo semestre de 2011, a versão de duas portas (chamado pela marca de “cupê”) não tem ainda preços definidos, mas já tem expectativa e das grandes: 300 unidades ao mês, transformando-se no carro de volume da Range Rover . Não gostou do acesso limitado do duas-portas? O quatro-portas será mostrado logo mais, no Salão de Los Angeles e, mais tarde em 2011 (final do ano), aporta aqui.

BMW e Mini: X3 parte de R$ 210 mil, Countryman de R$ 107,7 mil


RODRIGO LARA
Colaboração para UOL Carros

A apresentação de imprensa da alemã BMW no Salão do Automóvel mostrou aos jornalistas um sentimento: o de satisfação. Isso se traduziu nos números positivos da empresa, que cresceu 68% na América Latina; no Brasil, aumentou o número de pontos de venda de 39 para 71 — todos em funcionamento até o final de 2010.

O resultado também foi animador para a Mini, que agora faz sua estreia em salões brasileiros. A marca, subsidiária da BMW, já vendeu duas vezes e meia mais carros no Brasil do que em 2009, e pretende apresentar seis versões dos seus modelos nos próximos dois anos.

Mini Countryman pode ter tração nas quatro rodas; com ela, custa R$ 137,7 mil
Números postos de lado, a BMW mostrou o novo SUV compacto X3, lançado no último Salão de Paris. O modelo, que nessa segunda geração ficou mais longo e recebeu aprimoramentos na suspensão, chega ao país em duas versões: 28i, a R$ 210 mil e 35i, a R$ 272 mil. Ainda no estande da fabricante bávara foi mostrado o conceito BMW Vision ActiveHybrid que, segundo a marca, celebra seu “histórico de eficiência e dinamismo”. Ele rende 356 cv e é capaz de rodar 24,6 km/l.
Quanto à Mini a estrela foi o Countryman, exposto em sua versão All Four (tração integral). Mesmo não sendo tão mini assim — afinal, mede mais de quatro metros de comprimento –, o modelo mantém a identidade da marca. Movido por um motor capaz de render 184 cv, chega ao país em duas versões: a Cooper sai por R$ 107,7 mil, e a All Four custa R$ 137,7 mil.

Dupla Charger e Challenger rouba a cena na Chrysler

RODRIGO LARA
Colaboração para UOL Carros
Atualizado às 16h50
A apresentação da Chrysler à imprensa começou abordando a parceria com a italiana Fiat, que já rendeu frutos como a venda do compacto 500 no mercado norte-americano, marcando a volta da fabricante àquele mercado. A estratégia do grupo de se dividir em quatro marcas também foi abordada: enquanto a Ram passa a cuidar do segmento de picapes, a Chrysler se concentra em carros mais luxuosos e comportados, a Jeep em utilitários — e a Dodge é para quem gosta de acelerar.

O invocadíssimo Dodge Challenger SRT8, que — um dia, quem sabe — pode vir ao Brasil
Tanto a nova picape Ram quanto o novo Jeep Grand Cherokee (que, reformulado, teve preços no Brasil divulgados: R$ 154,9 mil para a versão Laredo e R$ 174,9 mil para a Limited) ficaram ofuscados no estande: quem brilhou na apresentação foi uma dupla da pesada, e conhecida há décadas: os Dodge Charger e Challenger.
As releituras dos muscle cars clássicos animaram o estande da montadora no Anhembi e devem despertar a curiosidade dos visitantes. O Challenger — cupê, rival do Chevrolet Camaro — apareceu em sua versão SRT8, com motor Hemi V8 de 6,1 litros enquanto o Charger — sedã esportivo — veio também vestido de carro da lei, lembrando que ele é muito usado por forças policiais na América do Norte. Ambos devem chegar ao Brasil em 2011, mas a data exata e o preço não foram confirmados.
De qualquer maneira, é o retorno triunfal de uma dupla que fez história no Brasil durante a década de 1970.
PS – Obrigado aos leitores que alertaram sobre a troca do nome do carro na foto. Já corrigimos.
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Chegou a hora do Brasil conhecer o invocadinho A1


EUGÊNIO AUGUSTO BRITO
Da Redação

Atualizado às 16h
Num estande com jeito de arena de shows, com nove telões, a Audi volta ao Salão do Automóvel após a injustificável ausência em 2008, e apresenta quatro novos modelos. A estrela entre eles é pequena e temperamental: o A1, apresentado mundialmente no Salão de Genebra em março (e já experimentado por UOL Carros), é o primeiro compacto da marca e deve chegar às garagens no primeiro trimestre de 2011 (provavelmente em março), por cerca de R$ 90 mil.

Pré-venda do Audi A1 no Brasil começa em 15 de novembro; preço fica em torno de R$ 90 mil
No Brasil, o compacto deverá ser associado ao padrão premium, mas é bom observar: são 3,95 metros de comprimento, 1,74 m de largura e 2,47 m de espaço entre-eixos, sobre uma carroceria de 221 kg e peso total chegando a 1.045 kg, empurrados por um motor de 1,4 litro turbo com injeção direta de combustível (TFSI) e 122 cv de potência com torque de cerca de 21 kgfm logo cedo, entre 1.500 e 4.000 giros. Tudo isso é dividido com o novo Volkswagen Polo europeu.
O consumo prometido também é reduzido: cerca de 20 km/l de gasolina.
Tecnologicamente, o modelinho alemão conta com o mesmo conteúdo dos modelos maiores, com destaque para o cãmbio S-Tronic de sete velocidades, direção eletroidráulica, freios regenerativos que armazenam a energia gerada em reduções (tipo Kers), controle de estabilidade ESP e sistema Start/Stop para desligar o motor em paradas maiores. LEDs complementam a iluminação dentro e fora do modelo, enquanto informação e entretenimento ficam a cargo da interface Audi MMI Plus com DVD e controle feito pela voz.
A Audi fala em até quatro ocupantes dentro do A1, mas estarão todos apertadinhos: como cupê, dois vão bem (com espaço e conforto de Polo, por exemplo), acima disso já é bom duvidar. No bagageiro, com acesso facilitado, vão 267 litros (chegando a 920 litros com rebatimento). O forte do modelo será também a personalização, como ocorre com o Mini Cooper, seu principal rival: cores de assentos, saídas de ar e detalhes da carroceria podem ser definidos pelo comprador.
E, com tanto carisma, a Audi já fala em números estonteantes para o próximo ano, quando prevê duplicar suas vendas, tendo como base justamente a expectativa sobre o A1 e, claro, da sequência de lançamentos de novos modelos. A pré-venda do modelinho deve começar em 15 de novembro.
As outras novidades complementam o topo da gama Audi: elas são puxadas pelo sedã limosine A8, com 5 metros de comprimento e carroceria space-frame inteiramente em alumínio, empurrado por motor V8 de 4,1 litros e 372 cv, com preço-base de R$ 505 mil e conteúdo de ponta dentro da marca, que pode ser totalmente personalizado conforme o gosto do motorista (o apresentador de TV Luciano Huck comprou um).
Há ainda o sedã esportivo RS5 com motor V8 de 450 cavalos, quarta geração da tração integral quattro e diferencial traseiro ativo; e a versão conversível do superesportivo R8, o R8 Spyder, que traz o motor de 5,2 litros V10 de 525 cv e pode chegar aos 313 km/h com aceleração de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos — o preço da máquina, que já tem o cantor Roberto Carlos como um dos compradores, fica em R$ 785 mil. E UOL Carros também já experimentou.

Recém-chegada, Aston Martin desfila seus modelos

RODRIGO LARA
Colaboração para UOL Carros
Não há como não comparar cada um dos modelos da Aston Martin expostos no Anhembi a obras de arte. Os quatro carros mostrados pela fabricante inglesa exalam qualidade e refinamento a cada componente olhado com mais atenção.
A marca se orgulha de montar cada um dos seus veículos manualmente. De acordo com a filosofia da empresa, essa produção artesanal — somada a matérias primas de qualidade — é o segredo para manter o padrão de excelência encontrado em seus modelos. Assim fazem também marcas como a Rolls-Royce e a Bentley.

O carro de entrada da Aston Martin é o Vantage V8, que custa “apenas” R$ 650 mil
Um parêntese: mesmo sendo famosa pelos carros luxuosos e rápidos, a Aston Martin apostará em outro segmento em um futuro próximo. Ela vai fabricar o Cygnet, um compacto que deverá ser lançado no ano que vem. E, boa notícia para os brasileiros: aqui, o modelo deverá vir a público simultaneamente ao seu lançamento nos Estados Unidos. Sinal que os bons números de vendas deram prestígio ao mercado brasileiro.
Por ora, no Brasil são quatro os veículos da Aston que estão sendo comercializados: o modelo de entrada Vantage V8, o cupê DB9, o Rapide e suas quatro portas e o superesportivo DBS. A operação da fabricante no país começou no último mês de agosto e, até o momento, já soma 25 unidades vendidas, desempenho 400% superior ao esperado pelos executivos da marca.
Os Aston são pródigos em dois quesitos: potência e preço. O Vantage V8 é o mais “fraco” e “barato” da turma: possui 420 cv e sai por R$ 650 mil. Na faixa intermediária de preço e potência está o cupê de quatro portas Rapide, rival direto do Porsche Panamera: 420 cv e R$ 960 mil. O topo da gama é reservado ao DBS conversível, que possui 510 cv e custa a bagatela de R$ 1,35 millhão. É o preço da exclusividade. Todos estão expostos no Anhembi, para a cobiça de muitos.

Chery vai dobrar sua gama no Brasil para ter 1%

RODRIGO LARA
Colaboração para UOL Carros
A chinesa Chery deixou claro que possui uma estratégia agressiva para o mercado brasileiro; para a fabricante chinesa, o que importa é crescer. Presente há um ano no país, a marca possui uma fatia de 0,35% do mercado brasileiro de automóveis. O número pode parecer baixo — mas empolga seus executivos.
- Veja fotos do Chery S18
Para 2011, a Chery pretende chegar a 1 % de participação, o que corresponderia a algo entre 35 mil e 36 mil carros vendidos. Para chegar lá, vai trazer três novos modelos, que se juntarão ao portfólio já existe da marca no país — o qual inclui o compacto Face, o Cielo (sedã e hatch) e o SUV Tiggo.

O supercompacto Chery QQ, que poderá chegar como o modelo mais barato do Brasil
São eles o hatch S18, a família Fulwin, que inclui um sedã e um hatch, e o compacto QQ, que chegará para a briga na porta de entrada do mercado, com preço muito competitivo: R$ 22 mil, mais barato que um Fiat Mille ou um Effa M100. Assim, a Chery simplesmente dobrará sua gama de modelos no Brasil.
A previsão da estreia dos modelos é março de 2011. Ainda na apresentação no Anhembi, foram divulgados dados de investimento na planta de Jacareí (SP), que deverá iniciar sua operação em 2013. A fábrica — que será modular e contará com duas linhas de produção — terá um aporte de US$ 400 milhões da montadora. A presença da Chery não se ampliará apenas na quantidade de carros: a rede de concessionários, que atualmente possui 52 unidades plenas, deverá fechar 2010 com mais 20.

Suzuki lança versões e mira fábrica nacional para o Jimny


EUGÊNIO AUGUSTO BRITO
Da Redação

A japonesa centenária Suzuki, que retomou sua venda de carros no país há dois anos, tenta se encontrar neste Salão do Automóvel. Segundo o presidente da representação, Luiz Rosenfeld, a marca “precisa despertar para o que é a história da Suzuki e ter um crescimento gradativo, mas sólido”. Para isso, quer ampliar o leque de opções, preços e volume de seus veículos “traçados” (4×4).

Uma das novidades é o hatch SX4 versão Mormaii, que empresta o nome da grife de surfe para reforçar o contato com um público mais jovem. O carro coloca à disposição do motorista opção de tração em duas ou quatro rodas e bloqueio de diferencial central automático, já tradicionais.

Jipinho da Suzuki pode ser passaporte para marca fincar raízes em território brasileiro
Mas há, sim, mudanças: com altura diferenciada (52 mm mais alto) e suspensão reforçada, para-choques e pintura diferenciados, revestimento interno exclusivo e um complemento inusitado: conta com um tanque de água ligado a um chuveiro no porta-malas, próprio para quem quer curtir uma praia e voltar para casa sem sujar o carro. Claro, ficar limpinho da areia sai caro: aos R$ 62.400 do SX4 será preciso acrescer outros R$ 6.990 do kit Mormaii.
A versão 4×2 do SUV Vitara também está no estande e com preço definido, cerca de 10% mais barato que o 4×4: R$ 75.990.
O jipinho Jimny é outro que surge no estande da Suzuki em versão personalizada, com visual mais marcante e próprio para aparecer na selva urbana — em ambiente rural, esse SUV 4×4 compacto se dá bem naturalmente. O preço: R4 54.990.
O Jimny, aliás, deve puxar um amanhã mais ambicioso para a marca no Brasil: uma futura fábrica, a ser instalada em local ainda não definido, por volta de 2012. Ela produziria até 3.000 unidades do jipinho por ano. A conferir.

Ferrari exibe o 599 GTO, seu bólido mais furioso

EUGÊNIO AUGUSTO BRITO
Da Redação
O estande da Ferrari no Salão do Automóvel tem o cupê-conversível California e o cupê 458 Italia, lançado há alguns meses no Brasil. Mas, correndo o risco de ser xingado pelo aficionado ferrarista, é possível dizer: quase ninguém dá bola. O motivo está no centro do estande desde segunda-feira, coberto com uma capa vermelha: Ferrari 599 GTO.
Sob a capa (retirada para a apreciação dos jornalistas) está o mais potente carro de rua da casa de Maranello, cuja sigla final do nome corresponde a Gran Turismo Omologato — embora não tenha a homologação para pista que o nome sugere. Ainda assim, o motor dianteiro V12 conta com fôlego mais do que suficiente para tirar o seu: são 670 cavalos de potência, que empurram o bólido para além da barreira dos 330 km/h. A aceleração de 0 a 100 km/h é cumprida em curtos 3,35 segundos.

O mais potente carro de rua da Ferrari: 599 GTO, capaz de chegar a insanos 330 km/h
Comprido é o tamanho do cheque para colocar uma unidade na garagem: a Ferrari confirmou a UOL Carros os preços de R$ 2,3 milhões a 2,5 milhões, a depender da configuração — sem promoção, sem choro, sem refugo. Quer, tem de pagar isso. Detalhe: o estoque mundial é limitado a 599 unidades, devidamente marcadas.
Não tem tanto dinheiro assim na conta bancária? Então invista R$ 1,5 milhão na 458 Italia.
Com estes modelos e valores, a Ferrari comemora crescimento “muito expressivo” no Brasil em 2010 comparado a 2009, devendo fechar o ano com mais de 45 unidades vendidas de toda a gama, volume puxado por modelos mais “populares” da marca (como o California).
Ainda não estamos no seu patamar? Nossa dica: segure a onda até logo mais, quando UOL Carros publica seu álbum de fotos exclusivas do modelo. Ou pague os R$ 40 do ingresso para o Anhembi e enfrente o batalhão de amantes da marca do cavalinho rampante.
MASERATI
O estande ferrarista também tem em seu espaço — na verdade, em metade dele — os modelos da Maserati, já que ambas as marcas são distribuídas no Brasil pela Via Italia. O destaque fica com o Quattroporte Sports GT S Awards Edition, de motor V8 capaz de gerar 433 cavalos, apoiado em rodas de aro 20 e dotado de pintura exclusiva para esta série.

Lamborghini mostra o Gallardo ‘superleve’ de R$ 1,7 milhão

RODRIGO LARA
Colaboração para UOL Carros
O estande da Lamborghini no Anhembi não será o mesmo daqui três dias. Caro leitor, fique tranqüilo: a marca continuará expondo seus carros no 26º Salão do Automóvel. Porém, um dos modelos terá de deixar o estande depois da quinta-feira (28), e por uma causa nobre: irá para o Autódromo de Interlagos, onde disputará uma etapa do campeonato brasileiro de GT3. Trata-se de um Gallardo totalmente preparado para competições.
O local também tem outros atrativos, todos pertencentes à linha Gallardo: um Spyder, um cupê e o grande lançamento da marca no país: o Superleggera. Trata-se de uma versão normal da Gallardo cupê — se é que é possível chamar um carro como esse de “normal” — que passou por uma dieta para chegar a pouco mais de 1.300 kg. A potência bate na casa dos 570 cavalos. Aliás, vale um comentário: o carro foi ligado durante a apresentação à imprensa, e esse propulsor emite um som (no mínimo) inspirador.

Gallardo Spyder é uma das atrações da marca no salão: prepare-se para aglomerações…
Mas não foi só de carros que a marca tratou. Números também estiveram na pauta. A Lamborghini vendeu 17 unidades da linha Gallardo até aqui neste ano. A meta da fabricante é chegar aos 20 carros. Outro anúncio diz respeito à chegada do sucessor do Murciélago (seria o Reventón?) no segundo semestre de 2011.
Dezessete carros é pouca coisa? Vamos lembrar o preço dos modelos: R$ 1,4 milhão pelo Gallardo cupê, R$ 1,6 milhão pelo Gallardo Spyder e R$ 1,7 milhão pelo Gallardo Superleggera.

Porsche adere ao ‘menos é mais’ com luxuosos de entrada


EUGÊNIO AUGUSTO BRITO
Da Redação

A máxima “menos é mais” pode ser aplicada sem prejuízo a uma marca premium como a Porsche? A própria casa de Stuttgart parece pensar que sim. Neste Salão do Automóvel, a grife alemã e sua representante brasileira mostram com grande expectativa versões “de entrada”, portanto (pouco) menos potentes, de dois de seus modelos: o cupê executivo Panamera e o SUV Cayenne, ambos equipados com motores V6.
- Veja imagens exclusivas do Porsche Boxster Spyder
A empolgação sentida nas palavras de Matthias Brück, presidente da marca para a América Latina, e Marcel Visconde, da Stuttgart Sports Car, vem da constatação de que os números não param de crescer: até dezembro, a alta deve ser de 60% em relação a 2009, com um total de 800 unidades de todo o portfólio, batendo o recorde histórico de 738 unidades comercializadas em 2008.

Porsche Cayenne híbrido: ambientalmente correto com grife de esportivo chega em 2011
Esses números são puxados por Cayenne e Panamera, que ajudaram a Porsche a angariar quase 50% de participação no segmento de alto luxo e praticamente dominá-lo em vendas unitárias. E isso só deve ser potencializado com a chegada das versões mais acessíveis: no caso  do Cayenne, por exemplo, o V6 a R$ 269 mil deve vender tanto quanto o S (30% cada um).
Menos é mais também quanto a outras atrações do espaço: o Cayenne híbrido, com motor elétrico em paralelo, com menores emissões e consumo, chega em 2011 — e com demanda garantida, mesmo custando até 10% mais que a versão v8.
E há ainda o Boxster Spyder, modelo mais leve da marca, com motor de 6 cilindros de 320 cavalos e que custa R$ 399 mil, valor que não impede o uso de uma alça para fechamento da porta nem a ausência do ar-condicionado (trata-se, como diz o nome, de um conversível). Tudo em prol da redução de peso: 1.275 kg (manual) ou 1.300 kg (automático).