quarta-feira, 23 de maio de 2012

Citroën DS3 une comportamento tranquilo e esportividade no mesmo corpo.



Com sede de curvas, mas cheio de segurança, DS3 agrada a pessoas emocionais e racionais


Você tem estilo bon-vivant e curte os descolados A1 e Mini Cooper S -- turbinados, não saem por menos de R$ 95 mil e R$ 129.450, respectivamente (valores da tabela Fipe) --, mas seu dinheiro é suficiente apenas para colocar o "status sem desempenho" de Mini One ou Hyundai Veloster -- na ordem, R$ 76.820 e R$ 78.764 -- na garagem?

O DS3 é o primeiro modelo da família DS, que homenageia o antigo Citroën homônimo, produzido na Europa entre as décadas de 1950 e 1970. Na releitura, a sigla representa a linha premium da marca francesa, que conta ainda com DS4 e DS5, ainda sem previsão de chegada ao Brasil. Feito sobre a plataforma do C3 de segunda geração (que começa a ser vendido por aqui em alguns meses), o DS3 é também o menor de todos os DS e estreia no país por R$ 79.900 -- há um único opcional, o revestimento de couro para os bancos, porR$ 2.900Saiba mais sobre o preço do DS3 clicando aqui.
Ele é pequeno: mede 3,95 m de comprimento (exatamente o tamanho do Audi A1), tem 2,46 m de entre-eixos, 1,48 m de altura e 1,72 m de largura. Ou seja, nada muito diferente dos rivais.
CHEIO DE CHARME
Apresentado na loja-conceito mantida pela Citroën na cara rua Oscar Freire, na região dos Jardins, em São Paulo, o carrinho chama a atenção tanto pela frente harmônica, com uma fileira vertical de seis LEDs em cada extremidade, quanto pelo desenho traseiro agressivo, ressaltado pelo escape de ponteira dupla. A cereja do bolo fica por conta da lateral e do desenho incomum da coluna central, que parece estar incompleta: não há dúvidas de que muitos a chamarão de "barbatana de tubarão".
Além do visual moderno, a Citroën oferece combinações múltiplas de personalização, como cor das rodas (branca ou preta) e estilo de faixas e adesivos de teto -- há oito tipos diferentes, ao gosto do cliente. Além disso, há oito opções de cor externa e quatro para a faixa do painel, calotinha do centro das rodas e manopla de câmbio. A chave titular também é colorida, podendo ser da cor do carro ou do adesivo do teto.
O interior segue a mesma receita: com bancos de couro (opcionais, como já dissemos), o DS3 é confortável e espaçoso para duas pessoas. O assento traseiro até existe, mas se você tem família procure outras opções. O porta-malas leva o que um Fiat Punto carrega: 280 litros -- 120 litros a mais que um Mini, 10 litros além do Audi A1.
Via:Uol Carros.

sábado, 3 de março de 2012


BMW S 1000 RR, em seu modelo 2012, mostra que é possível melhorar o que já era bom

  • A S 1000 RR 2012 é o mais perto que uma pessoa normal pode chegar de uma moto de corrida
    A S 1000 RR 2012 é o mais perto que uma pessoa normal pode chegar de uma moto de corrida
Quando foi lançada há dois anos, a superesportiva S 1000 RR estabeleceu novos parâmetros para as motocicletas do segmento. Além de seu tetracilíndrico de 193 cv de potência máxima, a radical BMW trazia controle de tração, freios ABS projetados para a pista, diversos modos de pilotagem e outras tecnologias embarcadas, que podiam auxiliar o motociclista comum a andar muito rápido em uma pista de corrida. Prova da receita de sucesso é que Kawasaki, Yamaha, entre outras começaram a aderir às maravilhas da eletrônica em suas superesportivas.
Para 2012, os engenheiros alemães promoveram diversas mudanças sutis na S 1000 RR, além de um face-lift. Os mais detalhistas logo perceberão que a rabeta ficou mais afilada e ganhou novas entradas de ar. Na carenagem do lado direito as aberturas em formas de guelras mudaram de sentido, ficando mais harmoniosa com o desenho da moto. Há ainda duas novas aletas aerodinâmicas fixadas na carenagem, quase imperceptíveis nas fotos.
ACELERAÇÃO MAIS RÁPIDA
Já em relação a todas as mudanças internas, a mais perceptível delas é mesmo o novo acelerador. Com curso reduzido e molas mais macias, facilita "encher a mão" e ver os giros do motor crescerem rapidamente -- ainda mais rapidamente do que na versão anterior até os 14.000 rpm, quando a moderna central eletrônica corta a alimentação. Até parece que a moto está mais potente, mas na verdade não: são os mesmos 193 cavalos a 13.000 rpm. Não se trata de um comparativo, mas a impressão que se tem é que a S 1000 RR 2012 é uma das mais rápidas superesportivas fabricadas atualmente. Ao final da pequena reta de 600 metros, já tinha alcançado mais de 220 km/h. E era hora de acionar os freios.



Nada melhor do que contar com o sistema Race-ABS da BMW. Projetado para as pistas, faz qualquer um frear de forma impressionantemente eficiente e controlada -- claro haverá pilotos mais radicais que optarão por usar o modo de condução Slick que limita a atuação do ABS, mas para os mortais o sistema é muito útil. 
Outra novidade é que agora há três mapas de injeção para os diferentes modos de condução: uma para os modos mais radicais, Race e Slick, outra para o modo Sport e uma nova para o modo Rain, que passou a oferecer 163 cv -- antes eram 152 cv. Alterações no mapeamento da injeção e nos corpos de aceleração foram feitas para melhorar o torque em médios regimes, garante a BMW.
NOVA CICLÍSTICA
Na parte ciclística, os engenheiros alemães quiseram "afinar" o que já era bom. Com o objetivo de ganhar agilidade nas mudanças de direção, mas sem perder a estabilidade e a aderência em curvas, fizeram alterações na geometria do quadro, aumentando o ângulo de cáster, e alteraram o ponto de fixação da balança traseira.

Mudanças que poderiam resultar em mais esforço para esterçar a moto, porém a BMW reduziu o entre-eixos e deslocou o centro de gravidade. No bom conjunto de suspensões, algumas peças internas do garfo telescópico dianteiro foram substituídas, assim como no monoamortecedor traseiro. Essas e outras mudanças nos componentes resultaram ainda em uma redução de cinco quilos no peso final -- agora são 178 kg a seco.
Pilotei a S 1000 RR anterior em um autódromo e agora este novo modelo também em uma pista fechada. O que se percebe é que ficou mais fácil para contornar curvas, exigindo menos esforço para deitar a moto. Pode-se notar certa diferença, mas confesso que é mínima. E dificilmente o motociclista comum notará alguma alteração.
PARA TODOS
Em resumo, a S 1000 RR continua sendo uma das melhores superesportivas de 1.000 cc do mercado. Seu motor reage tão rápido e com tanta potência que aproxima  qualquer um que não tenha pilotado uma superbike à experiência encontrada em motos de competição. Sua ciclística e suspensões são suficientes para qualquer track day em Interlagos (SP), assim como seus freios. Sem falar em toda a eletrônica embarcada.
O controle de tração atua de forma irrepreensível e propicia até mesmo para um jornalista como eu a possibilidade de acelerar para valer nas saídas de curvas sem se preocupar em derrapar. O sistema de freios Race-ABS permite frear bem dentro das curvas e o controle de wheeling deixa a roda dianteira no chão, mesmo com acelerações absurdas... Enfim, um pacote completo que permite qualquer motociclista experiente se divertir com mais segurança em uma pista de corrida. Ou até mesma na estrada, desde que respeite os limites.
Já nas concessionárias da marca, a BMW S 1000 RR 2012 chega em três novas opções de cores: totalmente preta, inclusive com a balança traseira; branca e vermelha e em um chamativo azul claro; além da tradicional tricolor (azul/branca e vermelha), que remete à divisão de competição da fábrica alemã. Vendida apenas em uma versão -- com toda a eletrônica de série -- a R$ 69.900 (R$ 72.300 pra versão tricolor), a S 1000 RR 2012 enfrenta modelos ainda 2011, como a Yamaha YZF R1 (R$ 57.000); Honda CBR 1000RR ABS (R$ 58.000) e a Kawasaki Ninja ZX-10R com ABS e controle de tração (R$ 65.211), já na versão 2012.

sábado, 4 de fevereiro de 2012


Honda Fit remodelado e minivan da GM surgem em vias paulistas

  • O leitor Ricieri Perroni, de Americana (SP), flagrou o Honda Fit remodelado na rodovia Anhanguera; o hatch deve assumir o face-lift estrangeiro, conforme <b>UOL Carros</b> adiantou
    O leitor Ricieri Perroni, de Americana (SP), flagrou o Honda Fit remodelado na rodovia Anhanguera; o hatch deve assumir o face-lift estrangeiro, conforme UOL Carros adiantou
O internauta Ricieri Perroni flagrou o hatch Honda Fit com disfarces rodando pela avenida Anhanguera na altura da cidade de Sumaré (SP), próximo à fábrica da marca. As imagens do modelo, que trazia fitas cobrindo lanternas e faróis, são as primeiras a confirmar a informação dada por UOL Carros no começo da semana: além do Civic (nas lojas) e do CR-V, cuja nova geração chega em março (se a questão do acordo com o México não mudar os planos originais), Fit e City também devem mudar este ano.
Apesar da cobertura de fita adesiva, é possível notar que o Fit deve adotar no Brasil o face-lift leve aplicado ao modelo no restante do mundo, ano passado. Lançada em 2008 no Japão, Europa e Estados Unidos e, um ano depois, no Brasil, a atual geração do hatchback está no meio de seu ciclo de vida, período em que o modelo costuma ter o visual atualizado para seguir atrativo.
  • Ricieri Perroni/UOL
    Acima, mais um ângulo do novo Fit flagrado por Ricieri Perron em rodovia no interior paulista...
  • Divulgação
    ... e influência para o novo Fit nacional: o face-lift feito no Japão, EUA e Europa em 2011
































No Fit, a plástica inclui novo arranjo de grade a para-choque frontais e mudança nas lentes de faróis e, atrás, nas lanternas. Não há informação de qualquer alteração mais significativa, como de motorização.  
MINIVAN DA GM
Quem também apareceu foi a nova minivan da GM, que segundo o jornalista Marlos Ney Vidal, editor do Autos Segredos, deve ser batizada como Spin (giro, rodopio em inglês). O modelo, que chega em breve, terá duas versões -- uma de cinco assentos para substituir a Meriva, outra de sete, que dará cabo da Zafira.
E foi esta última a avistada pelo leitor Fábio Ferreira em São Caetano do Sul (SP): menos fantasiada do que em outras aparições, a minivan trazia ainda um reforço na região da vigia próxima à tampa do porta-malas, o que indica que ali está algo importante a ser oculto -- na nossa opinião, a terceira fileira de assentos.
A imagem feita na proporção de 3/4 de traseira permite ainda ter uma ideia de como a Spin deve ser: mais espichada que Meriva e Zafira, o novo carro deve se aproximar bastante do Nissan Livina, que também tem versões de cinco e sete lugares.
  • Fábio Ferreira/UOL
    Com placa de São Caetano do Sul (sede da GM em São Paulo), nova minivan da Chevrolet tem visual que lembra rival Nissan Livina, que também tem versões de cinco e sete lugares

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


Novo Fiat Siena, que será 1.4 e 1.6, é flagrado sem nenhum disfarce


  • Novo modelo do Fiat Siena: carro, aqui flagrado dentro da fábrica da Fiat, chega em abril
    Novo modelo do Fiat Siena: carro, aqui flagrado dentro da fábrica da Fiat, chega em abril
O novo Fiat Siena aparece por inteiro em fotos do jornalista Marlos Ney Vidal, de Minas Gerais, editor do site Autos Segredos, que conseguiu enquadrar o sedã de frente -- justamente onde estão as mudanças visuais mais importantes. O carro ganhou faróis posicionados quase na diagonal em relação à grade frontal, que ficou mais discreta mesmo com a barra cromada que procura dar um "toque de classe" ao Siena.

Abaixo do parachoque, nichos para luzes de neblina e um arremate em preto dão mais agressividade a um carro que, de modo geral, é bastante "bonzinho". Na traseira, também revelada em mais detalhes pelas fotos de Vidal, as lanternas ganharam um pequeno recorte e a tampa do porta-malas foi vincada. Se ninguém soubesse, ficaria difícil perceber o parentesco com o hatch Palio. Tem mais a ver com o monovolume Idea (na frente, é claro).




A motorização do Siena renovado, em princípio, conta com os propulsores 1.4 EVO e 1.6 E-torq, enquanto a versão de entrada, que vai manter o visual e o nome da EL atual, usa o propulsor 1.0 Fire e encerra o ciclo de vida do Siena Fire -- que corresponde a um modelo duas gerações atrasado (e que foi mantido no caso do Palio). Quem quiser pode até sonhar com uma versão T-Jet do sedã, dotada do motor turbo 1.4 que anima variações do Punto, Bravo e Linea.

O novo Siena deve ser lançado em breve. Não há data definida, mas dificilmente a apresentação à imprensa vai passar de março, com chegada às lojas prevista para abril.

No segmento dos sedãs compactos, deve sofre um facelift este ano o Volkswagen Voyage, e o lançamento mais importante será o do Toyota Etios -- uma espécie de Renault Logan nipônico (mas com DNA indiano). E continua em xeque o destino do Linea, em tese o sedã médio da Fiat, que muitos apontam como agonizante e fadado à substituição por umaadaptação do Dodge Dart.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


Mini One automático faz passeio noturno por marcos de São Paulo


Mini One, "carro de entrada" da marca de estilo da BMW, havia sido apresentado ao brasileiro em julho de 2011, com preço inicial de R$ 69.950, pré-IPI maior para importados, e bordão "seu primeiro Mini". Em dezembro, na véspera do aumento do imposto, chegou a versão automática, também de seis marchas, mas R$ 9 mil mais cara.


A receita "barata" do One manual foi mantida: menor conteúdo (acabamento de fábrica abre mão do couro nos bancos e reduz o uso de materiais nobres) e potência que o restante da linha (o motor 1.6 gera "apenas" 99 cavalos aqui), ar-condicionado e bancos dianteiros com ajuste de altura manual, mas ainda alinhados a mimos como rodas esportivas aro 15, luzes de neblina, rádio/CD Player com entrada AUX-IN e LEDs de iluminação da cabine com 11 diferentes tons. A garantia de fábrica é de dois anos.
O grande porém é o preço: tudo começa em R$ 78.950, bem acima do patamar psicológico dos R$ 70 mil habitado pela versão manual. De fato, este nem é o empecilho para o consumidor padrão da marca, mesmo o novo. A grande questão fica por conta da indefinição do distribuidor, que ainda não sabe se, quando e quanto o carro vai ficar mais caro devido ao aumento da alíquota do IPI, ainda não repassado. Ou por conta do desempenho do câmbio automático, um tanto vacilante, apesar de contar com seis marchas. Opte pelas trocas manuais, sempre na alavanca, se quiser manter a pegada típica de um Mini.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Kia Sportage Flex chega por R$ 90.900

Foto
Carsale - A reportagem do Carsale apurou que a Kia Motors do Brasil já está vendendo desde o dia 9 de janeiro o novo Sportage Flex. Além do novo motor 2.0 bicombustível, de quatro cilindros, de 179 cavalos, o modelo coreano recebeu outras novidades. Agora, todas as versões passam a ter direção elétrica de série (antes era apenas hidráulica), na versão LX o câmbio manual tem seis marchas no lugar de cinco e na versão EX conta com filetes de LED nos faróis.

Na gama de produtos da Kia Motors, o Sportage passa a ser o terceiro modelo a contar com o motor flex. Primeiro foi o Soul, atualização apresentada durante o último Salão do Automóvel, em outubro de 2010. Depois o compacto Picanto, que após mudar de geração no final do ano passado, passou a ter sob o capô um motor 1.0, três cilindros, bicombustível. Fontes ligadas à montadora sinalizam que o próximo a “beber” etanol será o sedã Cerato, que por motivos de estratégia da marca (leia mais), teve sua atualização adiada.

Os preços do novo Sportage Flex também mudaram. A versão de entrada parte dos R$ 90.900 e a mais cara tem valor sugerido de R$ 113.400. As concessionárias da marca já estão com o modelos em seus estoques desde o dia 9 de janeiro e ele será apresentado oficialmente à imprensa no próximo dia 7 de fevereiro.

sábado, 21 de janeiro de 2012


Novo Siena é fotografado quase sem disfarces e abre especulação sobre Dart.

  • Fiat Siena 2012 é fotografado quase sem disfarces; carro ficou mais encorpado
    Fiat Siena 2012 é fotografado quase sem disfarces; carro ficou mais encorpado
O lançamento da nova geração do Fiat Siena é questão de tempo -- provavelmente de umas poucas semanas. O "segredeiro" Marlos Ney Vidal, jornalista de MInas Gerais que edita o site Autos Segredos, conseguiu novas e elucidativas fotos do modelo, inclusive licenciadas com placas de cor cinza. Ou seja, são unidades destinadas ao uso normal.

Acabou a fase de testes -- flagrada por vários de nossos leitores e, no dia do lançamento do Palio em Belo Horizonte (MG), em novembro de 2011, pela própria equipe de UOL Carros --, e agora começa a fase de especulações sobre como fica a gama da Fiat depois que o novo Siena chegar.

As fotos dão a impressão de que o novo Siena ficou mais encorpado que o atual, e possivelmente maior. Um dos indícios é a vigia entre as portas traseiras e a coluna C, que não existe no modelo 2011. Ela foi instalada justamente pela necessidade de aumentar a área envidraçada para acompanhar o ganho em comprimento -- ou então porque o teto ganhou novo formato, mais arqueado quando desce em direção ao terceiro volume (que também parece maior que o atual). Ou, possivelmente, por ambas razões.
  • EFE
    Dodge Dart: sedã, baseado em um Alfa Romeo, poderia ser um irmão maior do novo Siena
Nota-se ainda a lateral com um vinco ascendente na altura das maçanetas, igual ao do novo Palio. É cedo para cravar, mas esse recurso de estilo pode ter, no sedã, o mesmo efeito que teve no hatch: o de fazê-lo parecer com um arquirrival (Palio e Gol, Siena e Voyage).

O que mais impressiona na principal foto clicada por Marlos, no entanto, é a semelhança (talvez circunstancial) entre as dianteiras do novo Siena e do Dodge Dart, que foi lançado nos Estados Unidos no Salão de Detroit, ainda aberto ao público. Verdade que, decupando o visual dos dois carros, as diferenças vão aparecendo -- mas a curva em "U" aberto feita pelos conjuntos ópticos e pelas grades é a mesma. E tanto Siena quanto Dart parecem mergulhar em direção a quem os observa.

SIENA DE LADINHO

  • EFE
    Terceiro volume parece ainda mais bojudo; vigia entre porta traseira e coluna C e vinco ascendente marcam a lateral do novo Siena
Vamos às especulações: o Linea, suposto sedã médio (ou, vá lá, premium) da Fiat no Brasil, vai sumir aos poucos, tornado inútil por um Siena maior, mais sofisticado e com opção de motor 1.8. Ou então: novo Siena e o atual Linea convivem por um tempo, até que sejam feitas as necessárias adaptações para que um sedã baseado no Dodge Dart (que, por sua vez, é baseado no Alfa Romeo Giulietta, sendo que todas as marcas são da Fiat), com porte e conteúdo adequados para enfrentar players de porte médio, possa ser lançado no Brasil.

Só para constar: o Dart tem entre-eixos de 2,7 metros, 10 cm mais que o Linea. Mas está na mesma turma dos citados Jetta e Cruze (respectivamente 2,65 m e 2,68 m), de Renault Fluence (2,7 m) e de Honda Civic (2,67 m).

A semelhança "facial" entre Siena e Dart sugere que o primeiro pode ter a função de ajudar o consumidor a se "pré-acostumar" com o segundo, para recebê-lo sem estranhamento como integrante do catálogo Fiat, num futuro a definir. O que pega, por ora, é o fato de o Dart ser fabricado apenas nos EUA, o que deixaria seu preço brasileiro nas alturas devido às taxas de importação (35%) e o regime de IPI elevado para carros de fora do Mercosul e México. Mas quando -- e se -- este último país anunciar que fabricará o Dart, sua vinda ao Brasil será uma certeza.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Camaro ZL1 estreia no Salão de Los Angeles



Foto


A GM revela a versão conversível do Camaro ZL no Salão de Los Angeles (EUA), que abre suas portas para o público a partir de amanhã (18). Trata-se do modelo com capota mais potente fabricado pela marca até agora. O carro vem com motor V8, 6.2 litros de cilndrada, sobrealimentado, com 580 cavalos, potência para acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 segundos e atingir 297 km/h, segundo a fabricante. Estará nas lojas norte-americanas apenas no fim do ano que vem, cerca de seis meses depois da versão cupê.

O Camaro ZL1 recebeu uma série de modificações em relação às demais versões, principalmente reforços estruturais, para deixá-lo com praticamente o mesmo comportamento dinâmico do modelo com capota rígida, de acordo com a Chevrolet. Mesmo com mais peso, a marca garante que o desempenho não foi prejudicado. “Com esse carro, estamos seguros de que você abrirá um sorriso toda vez que abaixar a capota ou pisar no acelerador”, disse o engenheiro chefe da GM, Al Oppenheiser (na foto acima)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


BMW K 1600 GT é eleita Moto do Ano 2011

BMW K 1600 GT é eleita Moto do Ano 2011
Touring alemã é vendida no Brasil por R$ 99.500


A BMW K 1600 GT foi escolhida “International Bike Of The Year 2011”, reconhecimento máximo da premiação organizada pela revista belga Motor Wereld. O anúncio foi feito durante o Salão de Bruxelas, que acontece na Bélgica até o próximo domingo (22). O prêmio é decidido por um júri internacional composto por jornalistas especializados de 25 publicações focadas em motocicletas. 

De acordo com o júri, a K 1600 GT – eleita com 41 pontos – se destaca pela combinação de conforto, performance e inovações tecnológicas. A moto é equipada com um motor de seis cilindros em linha e dispõe de recursos como freios com ABS, controle de tração, sistema de navegação e suspensão ajustável eletronicamente. O modelo alemão é a aposta da BMW para o segmento de touring e custa a partir de R$ 99.500 no Brasil. 

A marca da Baviera ainda apareceu mais duas vezes entre as cinco motos mais bem avaliadas pelo júri internacional. A versão topo de linha K 1600 GTL, à venda no Brasil por R$ 108.500, aparece na quarta posição, com 18 pontos, enquanto a S 1000 RR – campeã de 2010 – empatou com a Kawasaki ZX 10R e ficou em quinto lugar, com 16 pontos. O prêmio de vice-campeã foi para a Ducati Diavel, que somou 32 pontos do júri, e a Aprilia Tuono V4 APRC levou o terceiro lugar, com 22 pontos. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


Palio Sporting veste traje de atleta para ser o melhor da linha.

  • Hatch carrega no visual esportivo e consegue reunir bom desempenho e economia
    Hatch carrega no visual esportivo e consegue reunir bom desempenho e economia
Aos poucos os carros nacionais com apelo esportivo deixam a profusão de acessórios, adesivos e penduricalhos inúteis de lado para carregarem alterações mais, digamos, palpáveis. Os principais exemplos encontram-se na gama Fiat, que, além das versões T-Jet de Bravo, Linea e Punto, conta com Idea e Uno Sporting. Ao contrário do primeiro grupo, que tem um motor turbinado e exclusivo, estes se apoiam somente em suspensões mais firmes, rodas maiores e identificação visual distinta para se dizerem esportivos. Em alguns casos, como o do Idea, o resultado é positivo: ele anda e faz curva bem. O Uno, por sua vez, deixa a desejar, apesar do ganho em dirigibilidade.
O mais novo integrante dessa turma é o recém-renovado Palio, que estreou sua versão Sporting juntamente com o restante da linha. E, felizmente, o hatch pende para a turma do Idea: o motor E-torq 1.6 16V garante um bom fôlego ao hatch nas retas, enquanto a suspensão mais firme evita que a carroceria incline demais em curvas, comportamento que a Fiat já havia combatido, em parte, nos Palio "normais". O resultado: o Palio Sporting é, de longe, a melhor versão do modelo em termos de desempenho, dirigibilidade e conforto.
O Palio Sporting é vendido em duas configurações:

Fiat Palio Sporting 1.6 16V -- R$ 41.310
Fiat Palio Sporting 1.6 16V Dualogic -- R$ 43.830


Como é de praxe, ao buscar versões mais completas de carros com apelo popular o comprador acaba entrando numa outra faixa de preço e, consequentemente, têm a opção de comprar carros de segmento superior. Restringindo-se à Fiat, o cliente do Palio Sporting pode economizar R$ 720 e levar para casa um Fiat 500 Cult, que, apesar de menor, é mais estiloso e bem acabado que o Palio -- ou então pagar R$ 230 a mais do que a versão Dualogic e adquirir um Punto Essence 1.6 16V, com todas as vantagens de ser um carro de um segmento superior.
MAQUIAGEM CARREGADA
UOL Carros avaliou uma unidade do Palio Sporting dotada de câmbio manual ao longo de 1.370 km, na cidade e na estrada (incluindo um trajeto de ida e volta entre São Paulo e Rio de Janeiro).


Sabe aquele atleta de final de semana que, num inocente futebol entre amigos, veste uniforme completo, caneleira e chuteira da moda? O Palio Sporting segue a filosofia do "não basta ser atleta, tem de parecer profissional". Isso pode ser visto nos adesivos que aludem à versão e numa inexplicável imitação de saída de ar nas laterais do carro. Mas também há pontos positivos, como as rodas aro 16 polegadas, de desenho agradável e totalmente funcionais, auxiliando na estabilidade do carro.

Outro ponto que chamou a atenção no carro avaliado, ainda mais na cor "amarelo Indianápolis", foi a grande semelhança visual com o Punto T-Jet. Os apliques de plástico escuro nos arcos dos paralamas e em outras partes da carroceria, somados aos faróis ovalados com máscara negra, ajudam nessa sensação.
O Palio testado era completo (o que elevaria seu preço a salgados R$ 45.782). Isso significa que ele estava equipado com ar-condicionado, trio elétrico, airbag duplo e lateral, som com interface USB e entrada para iPod, retrovisor eletrocrômico e sensores de chuva e crepuscular e volante multifuncional revestido de couro. A lista é extensa e torna esse Palio interessante, mas basta atentar para a profusão de plásticos na cabine -- de boa aparência e bem-acabados, sejamos justos -- para notar que estamos num carro de segmento inferior.
E ANDANDO?
Definir o comportamento dinâmico do Palio Sporting é simples: ele anda bem, é gostoso de dirigir e bebe pouco. Como dito anteriormente, a suspensão mais firme dota o carro de um apetite para curvas que não é visto em nenhuma versão da linha. E isso não significa que o carro tenha ojeriza a pisos irregulares: o acerto ficou tão bom que deveria ser copiado para os demais Palio, sem o risco dos compradores reclamarem que o compacto ficou desconfortável.
Um exemplo desse bom acerto ocorreu numa situação comum: o motorista dirige por uma pista expressa e, em um momento de distração, repara que precisa entrar por um acesso que está mais próximo do que parecia.  Essa prova involuntária foi cumprida sem o menor problema pelo Palio Sporting, que ainda encarou o asfalto irregular do acesso sem esboçar sair de frente, o que seria normal -- e perigoso -- nos demais carros da linha. Aqui, vale uma ressalva: equipado com rodas de 16 polegadas e pneus de perfil baixo, o Palio Sporting requer atenção extra ao ser conduzido em estradas sob chuva, devido à tendência, maior do que o normal, de ocorrer aquaplanagens.
O Palio Sporting não esgota suas qualidades nas curvas. O motor 1.6 16V E-torq se mostra bem adequado aos 1.090 kg do carro. A potência máxima varia entre 115 cavalos com gasolina e 117 cv com etanol, alcançada, em ambos os casos, às 5.500 rpm. E, mesmo sendo um motor de quatro válvulas por cilindro, há boa oferta de torque em baixas rotações, considerando que a força máxima, de 16,2 kgfm com gasolina e 16,8 kgfm com etanol, é obtida em 4.500 rpm.
Isso gera dois resultados. O primeiro é que o Palio Sporting é um carro esperto, tanto em arrancadas quanto em retomadas, comportamento que também tem o câmbio bem escalonado como um dos responsáveis. O segundo é que, dada a pouca diferença de desempenho do carro quando abastecido com gasolina ou etanol, o combustível derivado de petróleo acaba sendo muito mais vantajoso, devido à economia.

Com etanol, o carro fez 8,2 km/l em 320 km rodados. Já com gasolina esse número saltou para 12,4 km/l em 250 km rodados. Em ambos os casos o trajeto mesclou vias urbanas e rodovias. Em percurso estritamente rodoviário e abastecido com gasolina, o Palio marcou 14 km/l na viagem de 800 km entre São Paulo, Rio e São Paulo.

O Palio Sporting sequer se aproxima de ser um esportivo puro-sangue. Dentre os Fiat, essa é a função dos modelos T-Jet. O que não quer dizer que essa versão não tenha um tempero mais apimentado. Utilizando a metáfora do atleta de final de semana, o Palio Sporting abusa da produção -- e, se não é um artilheiro nato, ao menos produz alguns lances de efeito.