sábado, 6 de novembro de 2010

Chegou a hora do Brasil conhecer o invocadinho A1


EUGÊNIO AUGUSTO BRITO
Da Redação

Atualizado às 16h
Num estande com jeito de arena de shows, com nove telões, a Audi volta ao Salão do Automóvel após a injustificável ausência em 2008, e apresenta quatro novos modelos. A estrela entre eles é pequena e temperamental: o A1, apresentado mundialmente no Salão de Genebra em março (e já experimentado por UOL Carros), é o primeiro compacto da marca e deve chegar às garagens no primeiro trimestre de 2011 (provavelmente em março), por cerca de R$ 90 mil.

Pré-venda do Audi A1 no Brasil começa em 15 de novembro; preço fica em torno de R$ 90 mil
No Brasil, o compacto deverá ser associado ao padrão premium, mas é bom observar: são 3,95 metros de comprimento, 1,74 m de largura e 2,47 m de espaço entre-eixos, sobre uma carroceria de 221 kg e peso total chegando a 1.045 kg, empurrados por um motor de 1,4 litro turbo com injeção direta de combustível (TFSI) e 122 cv de potência com torque de cerca de 21 kgfm logo cedo, entre 1.500 e 4.000 giros. Tudo isso é dividido com o novo Volkswagen Polo europeu.
O consumo prometido também é reduzido: cerca de 20 km/l de gasolina.
Tecnologicamente, o modelinho alemão conta com o mesmo conteúdo dos modelos maiores, com destaque para o cãmbio S-Tronic de sete velocidades, direção eletroidráulica, freios regenerativos que armazenam a energia gerada em reduções (tipo Kers), controle de estabilidade ESP e sistema Start/Stop para desligar o motor em paradas maiores. LEDs complementam a iluminação dentro e fora do modelo, enquanto informação e entretenimento ficam a cargo da interface Audi MMI Plus com DVD e controle feito pela voz.
A Audi fala em até quatro ocupantes dentro do A1, mas estarão todos apertadinhos: como cupê, dois vão bem (com espaço e conforto de Polo, por exemplo), acima disso já é bom duvidar. No bagageiro, com acesso facilitado, vão 267 litros (chegando a 920 litros com rebatimento). O forte do modelo será também a personalização, como ocorre com o Mini Cooper, seu principal rival: cores de assentos, saídas de ar e detalhes da carroceria podem ser definidos pelo comprador.
E, com tanto carisma, a Audi já fala em números estonteantes para o próximo ano, quando prevê duplicar suas vendas, tendo como base justamente a expectativa sobre o A1 e, claro, da sequência de lançamentos de novos modelos. A pré-venda do modelinho deve começar em 15 de novembro.
As outras novidades complementam o topo da gama Audi: elas são puxadas pelo sedã limosine A8, com 5 metros de comprimento e carroceria space-frame inteiramente em alumínio, empurrado por motor V8 de 4,1 litros e 372 cv, com preço-base de R$ 505 mil e conteúdo de ponta dentro da marca, que pode ser totalmente personalizado conforme o gosto do motorista (o apresentador de TV Luciano Huck comprou um).
Há ainda o sedã esportivo RS5 com motor V8 de 450 cavalos, quarta geração da tração integral quattro e diferencial traseiro ativo; e a versão conversível do superesportivo R8, o R8 Spyder, que traz o motor de 5,2 litros V10 de 525 cv e pode chegar aos 313 km/h com aceleração de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos — o preço da máquina, que já tem o cantor Roberto Carlos como um dos compradores, fica em R$ 785 mil. E UOL Carros também já experimentou.

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