quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cadillac CTS-V Coupé oferece desempenho de luxo!

Durante o Salão de Detroit de 2008, o conceito Cadillac CTS Coupé foi apresentado pelo designer-chefe da General Motors na época, John Manoogian II. Agora, o modelo deixa de ser apenas uma sugestão conceitual e se torna realidade pelas mãos de Clay Dean. Segundo o designer, o novo Cadillac teve suas linhas baseadas em outros ícones históricos da marca – o que pode ser percebido pelas lanternas traseiras semelhantes às do Cadillac conversível de 1947 e outras tantas características inspiradas pelo Eldorado de 1967.

O resultado é o Cadillac CTS-V Coupé 2012, um típico cupê de duas portas, anabolizado e com uma “veia” verdadeiramente esportiva. Para se ter uma idéia do poder do carro, vale citar que, durante o seu desenvolvimento, uma versão sedã do carro quebrou a barreira de oito minutos no célebre circuito de Nüburgring, na Alemanha.

E, embora a vinda deste modelo para o Brasil nunca tenha ultrapassado a etapa das promessas, qualquer amante das quatro rodas precisa saber como essa máquina funciona. 
 
Sob a pele do Cadillac CTS-V Coupé, está um enorme V8 supercharged de alumínio de 6.2 litros. Com este deslocamento, o motor é oferece um torque estrondoso. E os engenheiros da tradicional marca norte-americana adicionaram um compressor Eaton V com intercooler. Tudo acompanhado por uma transmissão automatizada de seis velocidades com dupla embreagem. O conjunto todo oferece impressionantes 556 cv de potência. 
  
Mas o apelo deste Cadillac não se concentra só em um motor potente. O carro já traz de série freios Brembo de alta performance e sistema de suspensão Magnetic Ride Control, que consiste em dois modos de direção – Tour e Sport –, luxuosos e descolados bancos Recaro, volante esportivo de couro Alcântara com trocas de marchas no esquema borboleta, rádio com entrada USB e Bluetooh, GPS, câmera de ré e sistema de som Bose, composto por 10 auto-falantes. 

Impressões ao dirigir

Esportividade na primeira classe

 A relação quase infinita de recursos e equipamentos que recheiam o Cadillac CTS-V Coupé impressiona e aumenta ainda mais a ansiedade em dirigir esta já lendária máquina norte-americana. E a experiência é surpreendente desde o primeiro momento. A suspensão inteligente do modelo assimila o terreno e jeito de conduzir do motorista. Basicamente, os sensores localizados no volante lêem a estrada cerca de 1.000 vezes por segundo e, por meio de impulsos elétricos, enviam à suspensão fluídos que podem torná-la mais suave ou rígida.  
  
Já os instrumentos do console são inegavelmente americanos. O painel é um grande centro composto pelo velocímetro alinhado ao tacômetro à esquerda e ao indicador de combustível à direita. Mas o destaque fica por conta mesmo de uma coluna de leds vermelhos que ilumina o caminho por onde passa a agulha do velocímetro. No console central, pode se verificar uma cascata de botões, onde controles do som e do ar-condicionado se misturam a um relógio analógico que destoa do visual moderno que predomina no interior do CTS-V.
    
Na prática, ou melhor, no uso normal do dia a dia, o comportamento do Cadillac Coupé se mostra nada menos que excelente. A aceleração rápida, a suspensão firme, a direção confortável e a ajudinha dos sistemas eletrônicos como controle de tração e freios ABS tornaram a condução nas ruas uma experiência empolgante.

Na pista, com o controle de estabilidade desligado, pode-se tirar o máximo de esportividade do cupê. A aceleração é forte, mas não tão explosiva como o esperado. No modo Sport, a troca de marchas é alongada e facilita o desempenho em altas rotações, o que dá um melhor aproveitamento do torque, que nada mais é do que de 76 kgfm. Nas curvas, graças ao grande poder do propulsor V8 e da tração traseira, pode-se abusar um pouco das lógicas da física. Para sintetizar, o CTS-V Coupé em condições extremas é para pilotos experientes.

Sem dúvida, o Cadillac CTS-V não é para todos. A começar pelo design do tipo “ame ou odeie”. Seu visual é uma mistura de novos rumos que a Cadillac almeja com tudo o que já foi consagrado na história da marca. Porém, a partir da proposta a que foi destinado – e graças ao propulsor que faz jus à sigla V em seu nome –, este Cadillac merece entrar para a história como o mais potente entre todos os que já saíram das linhas de montagem da marca em Michigan.

Nenhum comentário:

Postar um comentário