sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Teste rápido: Mustang Shelby GT500

Teste rápido: Mustang Shelby GT500
Na versão 2011, muscle car chega mais potente com motor de 550 cv

do AutoCosmos/México
exclusivo para MotorDream


Poucos são os veículos que podem retratar de maneira tão perfeita um conceito de estilo como o Mustang Shelby GT500. O "muscle car" da Ford é um dos modelos mais emblemáticos da indústria automotiva norte-americana. E isso já seria argumento suficiente para considerá-lo como ótimo presente na época de Natal.

Para 2011, o Shelby GT 500 chega com algumas surpresas. A começar pela nova unidade de força 5.4 litros fabricado agora em alumínio, o que permitiu reduzir 50 kg. O motor é capaz de gerar 550 cv – 10 cv mais potente que o bloco anterior. Apesar de não parecer um lucro substancial, os engenheiros da SVT – divisão da Ford dedicada a produtos de alto desempenho – trabalharam duro na nova entrega de torque de 70,5 kgfm, com 80% de torque a 1.750 rpm.

Atrás do volante, o Shelby GT500 acaba por ser uma revelação. O eixo traseiro sólido é muito mais nobre do que poderia se esperar. Principalmente quando é capaz  de "perdoar" os erros e abusos no pedal do acelerador. Mesmo assim, os controles eletrônicos estão presentes como a última fronteira antes de perder o controle do veículo.

O tremendo poder do motor V8 emite um grito rouco com seus oito cilindros. E o som é simplesmente viciante. As retomadas em terceira marcha também são brutais. Outros fatores que propiciam que o Mustang Shelby GT500 seja um veículo especial são a transmissão manual de seis relações, o pedal da embreagem duro e as acelerações rápidas – tudo muito essencial para a experiência de condução.

Certamente o Mustang poderia migrar para uma suspensão multilink. Ou ainda incluir uma transmissão de dupla embreagem ou um motor de 4 ou 6 cilindros. O problema é que tudo isso acabaria por destruir todo o conceito do Mustang Shelby.





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