quinta-feira, 29 de setembro de 2011





Mitsubishi prepara Lancer aspirado e dois-volumes; leitor flagra ambos em SP


  • <b>Mitsubishi Lancer 2.0 trafegando em rodovia do interior de São Paulo</b>
    Mitsubishi Lancer 2.0 trafegando em rodovia do interior de São Paulo
Meio na surdina, a Mitsubishi vem preparando o lançamento de dois novos modelos no Brasil, provavelmente para outubro.

Um deles, na verdade, já é bem conhecido de quem gosta de carros: é o sedã Lancer, que chegará numa versão com motor 2.0 aspirado de 150 cavalos, muito mais em conta que aesportiva Evolution X (hoje vendida perto dos R$ 210 mil) e disposta a brigar com médios consagrados, como Toyota Corolla e Honda Civic, e novatos com sangue nos olhos (ou nos faróis), como Chevrolet Cruze e o renovado Volkswagen Jetta.

O site parceiro Carsale já havia adiantado essa informação, inclusive situando o preço na faixa entre R$ 60 mil e R$ 70 mil -- isso, antes do aumento do IPI. O que não havia, até agora, era uma foto do sedã. Coube ao leitor Fernando Jardim resolver esse problema: ele enviou a UOL Carros agumas imagens de uma unidade trafegando na rodovia Dom Pedro I, perto de Campinas, interior de São Paulo.
  • Fernando Jardim/UOL
    O Lancer Sportback flagrado pelo leitor estava junto do sedã: família ficará completa
Melhor ainda: andando logo atrás do Lancer estava um segundo carro com o logotipo coberto e placas de licença verdes, típicas de unidades de teste. O ângulo em que as fotos foram tomadas faz com que pareça tratar-se de um crossover na linha do Hyundai ix35. Mas não: é o Lancer Sportback, recente variação hatchback: nos Estados Unidos, estreou como ano-modelo 2010. No Brasil, permanece inédito.
  • Fernando Jardim/UOL
    No flagra o Lancer Sportback está com jeito de crossover, mas trata-se de um hatch
UOL Carros conseguiu a informação de que o Lancer Sportback virá com o mesmo motor do Evolution X, um 2.0 turbocomprimido de 295 cavalos, e provavelmente dotado de tração nas quatro rodas -- promete, portanto, uma boa dose de emoções em curvas. Seu preço deve ficar a meio caminho do valor pedido pelos sedãs -- algo em torno de R$ 150 mil. Assim, a marca japonesa passa a oferecer uma gama completa de carros de passeio com vocação esportiva. Do mesmo modo que a rival Subaru já faz com o Impreza.

A Mitsubishi é talvez a montadora japonesa mais gravemente afetada pelo aumento de 30 pontos percentuais no IPI de carros importados. Seu modelo recente de maior apelo, ocrossover ASX, é fabricado no Japão e penalizado pelo tributo. O mesmo acontecerá com os novos Lancer. No entanto, há quem jure que alguma "mágica" será feita para que mesmo o preço com mega-IPI seja interessante. A ver.
FONTE:http://carros.uol.com.br/


quarta-feira, 28 de setembro de 2011


Protótipo da GM em testes

Foto
Carsale - Não se trata de um segredo exclusivo, mas dá uma boa pista sobre os novos projetos que a General Motors pretende lançar no Brasil. O leitor do Carsale, Denis Augusto, fotografou em Campos de Jordão (SP) um protótipo de fábrica em fase de desenvolvimento pela Chevrolet, com interior repleto de equipamentos de medição. “Provavelmente trata-se do projeto Ônix, que será o substituto do Celta, ficando pouco abaixo do Cobalt”, diz.

O carro fotografado pelo internauta, na realidade, é o Opel Corsa D alemão que vai servir de base para a futura geração de modelos da Chevrolet. De sua plataforma deverão sair vários outros veículos.

Um detalhe que comprova essa tese é que o carro visto nas imagens teve a plataforma alongada em cerca de 10 cm a 20 cm. Quando ampliamos as fotos vimos um remendo de chapa que começa no chassi, passa pelas portas traseiras e vai até a capota.

Assim, a base do modelo europeu pôde ser herdada pelo Cobalt (novo sedã da marca, que chega no início de novembro) e aproveitada no futuro compacto Ônix, que deve substituir Celta e Prisma a partir de 2014, além das minivans PM7 (de cinco e sete lugares), que entram no lugar da Meriva e Zafira, e do Mini Captiva.




terça-feira, 27 de setembro de 2011


Kia Picanto vira exemplo de bom carro a bom preço, até chegar o mega-IPI


  • <b>Kia Picanto 2012: contra um carro bonito, esperto e equipado, só mesmo o tapetão</b>
    Kia Picanto 2012: contra um carro bonito, esperto e equipado, só mesmo o "tapetão"
Quando foi lançado no país há pouco mais de um mês, o novo Kia Picanto (releia aqui o texto da apresentação) trouxe apenas surpresas positivas: bicombustível, largou o visual infantil, embarcou um pacote matador (bom acabamento, airbag duplo de série, freios com ABS em quase todas as versões) e preço extremamente competitivo. Chegamos a apontar: o compacto coreano parecia fadado ao sucesso frente a líderes de mercado acostumados a tratar mal o consumidor, caso não viesse a tropeçar na inaptidão da própria Kia em garantir a presença do modelo nas lojas.
Depois de convivermos sete dias com o carro -- em sua configuração manual -- no trânsito de São Paulo, podemos afirmar: o Picanto é um carro matador de "populares", feito sob medida para as necessidades de alguém que vive e se locomove na metrópole, lugar de espaço escasso e enormes exigências de conforto e de aparência. Poderíamos dizer que a Kia tinha um supertrunfo em suas mãos para finalmente deslanchar no mercado nacional, tal qual a Hyundai (que é do mesmo grupo) fez com o hatch médio i30 -- guardadas as devidas proporções.
Mas nada disso durou frente a um "rival" maior: o governo pode ter matado o Picanto 2012 logo após o parto, graças à decisão de aumentar o IPI para carros importados de marcas sem instalações no Brasil. A medida foi feita sob encomenda para atravancar o crescimento das chinesas, mas também feriu duramente as coreanas, que apostavam no binômio bom conteúdo/bom preço e intimidavam as quatro grandes (Fiat, Volskwagen, Chevrolet e Ford).

Caneta e papel na mão, vamos aos cálculos. O preço original do novo Picanto, com seu motor 1.0 flex de 80 cavalos com etanol, ainda está no site da marca para quem quiser ver -- parte dos R$ 34.900 (catálogo J.318) e entrega conteúdo de respeito.
A unidade desta configuração mais básica, testada por UOL Carros durante uma semana, tinha airbag duplo; direção elétrica; ar condicionado; câmbio manual de cinco marchas; vidros elétricos; retrovisores elétricos com seta integrada, rebatimento e desembaçador; sistema keyless (dispensa a chave para abrir as portas); rádio/CD/MP3/iPod com comandos no volante, que é revestido de couro; banco do motorista com regulagem de altura; cintos com pré-tensionadores e limitador de carga; faróis de neblina; e rodas de liga leve aro 14. Tudo isso o carrinho (3,6 metros) traz de série.
Quem quisesse optar pelo carro em versão "completaça" (catálogo J.320) desembolsaria mais R$ 5 mil para ter airbags laterais e de cortina, faróis e lanternas com LEDs, teto solar e freios com ABS -- tudo isso impensável no segmento de carros (vá lá) populares. Resumindo: compacto com conteúdo de carro de luxo por R$ 39.900. Para os "acomodados", o mesmo valor de R$ 39.900 garantiria a configuração inicial (descrita acima), mas com câmbio automático de quatro marchas (catálogo J.368). Por R$ 44.900, o comprador tem esse câmbio e todos os mimos possíveis (no catálogo J.370).

Mas a nova alíquota de IPI pode elevar o preço do carro em cerca de 26%. Assim, quando novos lotes do Picanto chegarem em navios vindos da Coreia do Sul, o carro mais básico terá um acréscimo de quase R$ 10 mil na etiqueta, passando a custar mais de R$ 43.900. Ou seja, a mão do governo fará com que a configuração mais barata do compacto passe a custar, quando o atual estoque terminar, o mesmo que a configuração mais completa atualmente. Esta pode passar a ser vendida a R$ 56.500. E aí vem a pergunta: você pagaria o preço de um carro médio bem equipado por um compacto superequipado?

Nós também não. Infelizmente.
RIVAIS
Apesar dos protestos, o brasileiro dificilmente deixará de comprar carros novos. O momento econômico ainda é propenso ao consumismo, e o consumismo pede novidades na sala, na mesa, no bolso e na garagem. Mas, claro, cada comprador que fizer a conta acima provavelmente assinará o cheque em favor de alguma loja das grandes marcas, ou das rivais francesas e japonesas aqui estabelecidas e que podem oferecer modelos que, se não são tão equipados quanto o Picanto, não sofrem com a sobretaxação porque são fabricados aqui no Brasil ou em Argentina e México, protegidos por acordos comerciais.
Fiat Uno 1.0 (motor de 75 cavalos com etanol e preço de R$ 35 mil quando equiparado ao Picanto em equipamentos, na medida do possível), Ford Ka 1.0 (72 cv e R$ 32 mil com ar, direção, vidros e airbags, mas sem qualquer vestígio de ABS), Chevrolet Celta 1.0 (78 cv, ar, direção e mais nada por R$ 33 mil) e, claro, Volkswgen Gol 1.0 (72 cv, R$ 41.380 quando minimamente equiparado, ainda sem vários itens) são os rivais diretamente beneficiados pela derrota do Picanto no "tapetão".

O novato Nissan March 1.0 (74 cv, R$ 33.400 sem sonhar com ABS), mexicano de nascença, também sorri escancarado, assim como o ressuscitado Fiat 500 1.4 (motor de 88 cv e equipamentos bem próximos por R$ 40 mil).
IMPRESSÕES AO DIRIGIR
Trânsito pesado, semáforo fechado. Na primeira brecha, você pisa no acelerador, o Picanto dá o salto à frente enquanto o motorista do compacto à esquerda e do caminhão à direita ainda admiram o carro, embasbacados. Como o câmbio manual é extremamente preciso, no mesmo nível da aclamada caixa MQ200 da Volks, com um leve movimento você passa segunda e terceira marchas e chega à quarta com a vantagem de saber o exato momento das trocas.

Diferentemente da maioria dos inimigos, o modelo da Kia tem o conta-giros de série no painel e vai além, ao oferecer um indicador digital de quando e para qual marcha deve ser feita a troca. Parou em sua vaga no escritório, faculdade ou em frente ao bar, bastará apertar o botão para recolher os retrovisores e ter assunto com os amigos pelo resto do dia, ou da noite.

O conjunto é leve, graças à direção elétrica, mas sempre com bom controle do motorista. Instigou, o carro responde, ágil. E sem gritar demais, já que o motor de três cilindros com controle do regime de admissão das válvulas tem a função de se manter sempre na faixa de melhor aproveitamento da força e menor consumo. Aliviou o pé, ele se move suave como uma pena flutuando no ar. O silêncio a bordo da cabine é garantido pelo bom revestimento acústico e acabamento primoroso. "Primoroso", com plástico rígido? Sim, o Picanto é duro ao toque, mas tem nível similar ao do Honda Fit, por exemplo.

Claro que há escorregões, como o péssimo sistema de som, baixo e sem integração com Bluetooth -- tem entradas auxiliares e USB, mas isso não basta atualmente, e não sabemos se dá para trocar por algo mais potente sem ficar no prejuízo por conta da integração com o painel. O espaço, principalmente atrás, é bom para apenas duas pessoas (ou seja, quatro no total), que até podem ser mais altas, mas não mais cheinhas. E, claro, você terá de fazer compras reduzidas no supermercado... Mas em qual dos concorrentes do segmento a situação é diferente dessa?

Então, façamos um minuto de silêncio pelo Picanto, morto por arma de imposto sem sequer ter a chance de mostrar sua bravura. E por nossas garagens, que seguirão tristes e mal-equipadas.

FONTE:http://carros.uol.com.br

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Sonhos com superesportivos começam e acabam em Frankfurt

  • Aventador, novo supercarro da Lamborghini, é uma das máquinas de fazer sonhar em Frankfurt
    Aventador, novo supercarro da Lamborghini, é uma das máquinas de fazer sonhar em Frankfurt
Pouco importa o tamanho do Salão do Automóvel -- pode ser pequeno, como o de Buenos Aires; apertado como em São Paulo; gigantesco, como o de Frankfurt. O público quer, antes de tudo, sonhar, e poucos estandes conseguem a proeza de realizar isso como os das marcas Maserati, Lamborghini, Ferrari (italianas) e Bugatti (francesa). Desta vez, no evento alemão, o visitante se acotovelou em frente aos quatro espaços para compartilhar sonhos que começam (o SUV da Maserati e o novo superesportivo da Lamborghini), que ficam ainda melhores (a versão conversível do 458 Italia da Ferrari) ou que estão prestes a terminar (a nova versão do todo-poderoso Veyron Grand Sport).
OURO BRANCO
Para começo de conversa, é bom se acostumar com a ideia de que a linhagem do Veyron vai acabar em breve. E, para tristeza de alguns, a morte iguala a todos: como qualquer carro básico, o superesportivo de 1.001 cavalos da Bugatti mostra que está chegando ao fim da estrada com versões que ficam cada vez mais interessantes. A variação fechada (cupê) já teve todas as suas unidades produzidas e agora é a vez do roadster Veyron Grand Sport iniciar a despedida com a versão L'Or Blanc (em português, "O Ouro Branco"), que traz acabamento em porcelana sobre a pintura exterior (em alto relevo) e no interior. O preço da excentricidade é de 1,65 milhões de euros, algo em torno dos R$ 4 milhões, sem qualquer cálculo de imposto, taxas e lucros.
VENTANIA
Uns vão, outros vêm. A Maserati exibiu o conceito Kubang, que vai dar origem ao primeiro SUV da marca em 2013. A primeira explicação a ser dada diz respeito ao nome, que soa um tanto inadequado. Kubang é um vento das ilhas de Bali e Java, na Indonésia, o que nos remete à tradição da marca (um tanto em desuso) de nomear carros em homenagem a correntes climáticas.

Inadequado também parece ser o estilo do Kubang, que nos pareceu desarmônico demais frente aos outros modelos da marca do tridente. A grade em forma de boca custa a conversar com a traseira, que parece tirada de um dos monstruosos SUVs da Infiniti, enquanto as linhas laterais flutuam perdidas das rodas aro 21 calçadas. Segundo o representante da marca, o Kubang foi feito para agradar a chineses e americanos (o que justifica parte da estranheza) e deve utilizar um motor que ainda está sendo desenvolvido pela Ferrari.
ABRUTALHADO
Foi difícil entender o que se passou na cabeça dos alemães que comandam a italiana Lamborghini. De olho nas cifras, Stephan Winkelmann, CEO da marca, deu total destaque a uma versão do agora moribundo Gallardo: pintado exclusivamente de vermelho vivo, o LP570-4 Super Trofeo Stradale mantém o motor V10 de 5,2 litros e todas as suas características (ótimas, diga-se de passagem), mas terá apenas 150 unidades produzidas. A explicação é fácil e "patriótica", pois cada um dos exemplares representa um dos anos passados desde a unificação italiana. O real motivo da existência da série, porém, é celebrar a parceria comercial com a fabricante suíça de relógio Blancpain, patrocinadora do campeonato de Super Trofeo da Lamborghini.
  • Newspress
    O futuro SUV Maserati chama-se Kubang, nome de um vento asiático... Convenhamos: é feio!
As novidades, porém, foram discretamente citadas ou mostradas. O conceito Sesto Elemento vai ganhar vida em 2013 em uma fornada curta e apressada: serão apenas 20 exemplares, todos capazes de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos, com o mesmo motor V10 do Gallardo.
Já o Aventador LP 700-4 estava lá, para quem soubesse ver sua presença agigantada e abrutalhada, mas quase não foi citado. Sua aparição inicial ocorreu em Genebra, em março, mas a proximidade do início de suas entregas -- que começam para valer agora, no último trimestre do ano -- fazia crer que ele seria mais bem explorado em Frankfurt.
Com o nome de um touro reconhecido por sua bravura na arena de Zaragoza (Espanha), o Aventador está equipado com motor V12 de 6,5 litros capaz de gerar 700 cavalos (8.250 rpm) e torque de impressionantes 70 kgfm (a intermediários 5.500 giros) entregues em todas as quatro rodas de 19 polegadas. Quer um? Apresse-se! No total, apenas 4 mil unidades do Aventador serão produzidas. Parece muito para um carro deste tipo? Então saiba que em poucos meses de vida a produção de 18 meses do modelo, ou 1.200 unidades, já foi reservada, sobretudo para compradores dos Estados Unidos (onde o carro começa em US$ 380 mil dólares, cerca de R$ 680 mil) e da Europa (onde custa 264 mil euros ou R$ 640 mil).

Os representantes da marca confirmam o embarque de algumas unidades ao Brasil, menos de dez, mas não cravam o preço, que deve passar dos R$ 2 milhões, cifra que seria menos antes do aumento do IPI sobre importados. A capacidade de cumprir o 0-100 km/h em 2,9 segundos e encostar nos 315 km/h será, novamente, real para pouquíssimos superendinheirados brasileiros.
CEÚ À VISTA
Por fim, que tal deixar o interessante 458 Italia, com seu motor V8 de 4,5 litros e 570 cv, mais incrível ainda? A Ferrari lançou a versão conversível de seu cupê, que agora ganha o tradicional sobrenome Spider para entregar a presença do teto de alumínio movido com motor elétrico para dentro de um habitáculo sobre o compartimento do motor central-traseiro.
A Ferrari se orgulha de dizer que, apesar dos incrementos estruturais necessários para manter a segurança de um cupê (com teto) num modelo conversível, o 458 Spider é só 50 quilos mais pesados que o modelo original (1.430 quilos contra 1.380), mantendo todas as outras características, como a frente com suave ascensão das linhas ao longo do farol de LEDs verticalizado, a curva entre o para-brisa e o teto, as rodas estreladas aro 20 (235/35 à frente, 295/35 atrás) ou, no interior, a excelente posição de dirigir e o espaço para um estojo de guitarra (ou duas bolsas de tacos de golfe), que aliás faz parte do conjunto de malas e cases que acompanham o carro e também podem ser acondicionados no porta-malas frontal de 240 litros.
Assim como ocorre com o Aventador, o roadster 458 Italia Spider já tem lista de espera de um ano e meio, preenchida antes mesmo da chegada às lojas, o que ocorrerá em até três meses. Como a Ferrari estima que apenas 2 mil unidades deverão ser produzidas a cada ano, podemos crer que ao menos 3 mil pessoas estão à espera de seu exemplar, tendo pago o equivalente a 230 mil euros (R$ 561 mil).

No Brasil, onde deve chegar no próximo ano, o carro deveria custar de 10% a 15% a mais que o cupê, que desembarcou por R$ 1,5 milhão. Com o aumento do IPI para importados, porém, o valor que deveria beirar o R$ 1,75 milhão deve agora extrapolar os R$ 2,1 milhões. É de causar pesadelos em qualquer amantes de carros.

FONTE:http://carros.uol.com.br

domingo, 25 de setembro de 2011


Troller lança série Desert Storm por R$ 96.900


Foto
Carsale - Depois de ter mostrado o modelo T4 Desert Storm no Salão do Automóvel, em outubro do ano passado, a Troller resolve lançar o carro oficialmente. O jipe terá apenas 45 unidades fabricadas, mas restam apenas 20 a serem vendidas. Cada uma tem preço sugerido de R$ 96.900, valor que dá direito a alguns itens exclusivos, como a pintura Bege Atacama fosco, capota rígida removível, guincho com capacidade de 4,3 toneladas, para-choques especiais, peito de aço, protetores de lanternas, sobrecapa de neoprene nos bancos, entre outros.

Além de mais equipada, a novidade passa a ter dois anos de garantia total, assim como toda linha 2012 que teve a inclusão de duas novas cores, Branco Diamante e Azul Maresias.  Com isso, a marca passa a ter nove cores de carroceria e 11 de capota, totalizando 99 combinações possíveis, segundo Carla Freire, do Marketing da Troller. Durante coletiva de imprensa, ela também confirmou a volta da fabricante nacional ao famoso Rali dos Sertões, depois de oito anos de ausência.



A Troller conta hoje com 18 concessionárias no mercado brasileiro, mas tem planos de chegar a 23 dentro de 10 meses e atingir 30 no médio prazo, conforme o gerente geral Wilson Vasconcellos.  Ainda segundo ele, a linha de montagem está com capacidade de produção de seis carros por dia, o que corresponde à 1,5 mil unidades por ano, volume de vendas anual da marca atualmente. Existe a intenção de aumentar a capacidade de produção, mas de maneira gradativa.

A empresa também já está se preparando para se adequar às novas exigências que entrarão em vigor a partir de 2014, o que inclui freios ABS e airbags. Além disso, seguindo o mesmo padrão de produtos da Ford, a Troller deverá adotar alguns componentes que serão usados na nova geração da picape Ranger, que começa a chegar da Argentina a partir do ano que vem.  Hoje o modelo T4 usa motor turbodiesel MWM, com injeção do tipo common rail, capaz de gerar 163 cavalos.



FONTE:http://carsale.uol.com.br

sábado, 24 de setembro de 2011


Vídeo: carros da Mazda que chegarão ao Brasil



Carsale - Aproveitamos o Salão de Frankfurt (Alemanha) para mostrar os carros da marca japonesa que serão vendidos no Brasil a partir do ano que vem. A fabricante está muito próximo de oficializar sua chegada ao Brasil. De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), José Luis Gandini, a empresa entrou em contato com a entidade para solicitar sua filiação. “No último mês recebemos dois contatos para novos filiados. Uma delas é a Mazda que já iniciou a burocracia para iniciar suas atividades no país”, afirmou o executivo.

Em junho, a Mazda divulgou oficialmente o interesse de voltar a vender carros no mercado brasileiro. Em um primeiro momento serão importados, da nova fábrica que está sendo construída no México, os modelos Mazda2 e o Mazda3. A empresa também já divulgou o interesse de ter uma fábrica no Brasil em 2017.

FONTE:http://carsale.uol.com.br

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


Honda revela protótipo do novo CR-V por completo




Foto
Carsale - A nova geração do utilitário esportivo Honda CR-V será lançada no próximo Salão de Los Angeles (EUA), em novembro, para começar a ser vendida no mercado norte-americano em dezembro próximo. Antes disso, o carro acaba de ter a versão conceitual mostrada no Orange County Internacional Auto Show, na Califórnia. Depois da primeira imagem do protótipo do novo modelo, divulgada em julho, eis que aparecem as outras que faltavam, revelando o carro por completo. A traseira vem com lanternas curvas embutidas nas colunas e um aspecto mais arrojado que a geração anterior.



O visual mais moderno também inclui o interior remodelado, seguindo o estilo adotado na nova geração do Civic. Além disso, o utilitário esportivo da marca japonesa terá novo motor de quatro cilindros e menos peso, o que vai contribuir não apenas com o desempenho, mas também com a economia de combustível. Mais detalhes serão divulgados em breve.



quinta-feira, 22 de setembro de 2011




Nissan March enche a boca para se dizer 'popular' e parte de R$ 27.790

  • <b>Nissan March tem visual fofinho, mas também flexiona alguns músculos</b>
    Nissan March tem visual fofinho, mas também flexiona alguns músculos

"O primeiro carro popular japonês do Brasil". O slogan da Nissan para o compacto March é uma verdadeira salada de nacionalidades, já que o carro é fabricado no México. Ele é a principal arma da marca nipônica em sua investida no segmento que mais vende carros em nosso país. A outra é o sedã Versa. No caso do March, o termo "popular" não deve ser escondido. Afinal, ele nasceu para isso.

Após ter sido mostrado ao público brasileiro durante o último Salão do Automóvel de São Paulo, em 2010, e no evento itinerante Inova Show, a Nissan finalmente lançou de forma oficial, nesta quarta-feira (21), o carro que será a porta de entrada para a sua gama de veículos vendidos no Brasil. O cenário escolhido foi a cidade de San Diego, na costa oeste dos Estados Unidos. Não por acaso: é o endereço do centro de design da marca  nas Américas, o Nissan Design America (NDA).

O modelo chega ao Brasil em seis versões. Veja os preços:
March 1.0 -- R$ 27.790; com pacote Plus, R$ 28.490; pacote Conforto, R$ 31.990
March 1.0 S -- R$ 33.390
March 1.6 S -- R$ 35.890

March 1.6 SV – R$ 37.990
March 1.6 SR -- R$ 39.990
O March, conhecido por Micra em diversos países, está em sua segunda geração e é um carro pensado para custar pouco. É a escolha da Nissan para atender a demanda de consumidores de países emergentes, como Brasil, México, Rússia, Índia e China. Para o March, ser barato, entretanto, não significa ser pobre. E não será surpresa se a publicidade do modelo no país seguir por essa linha, mirando no principal ponto fraco dos concorrentes: o nível de equipamentos.

A lista de equipamentos do March 1.0 básico já inclui airbag, ar quente, computador de bordo, conta-giros e banco com regulagem de altura. Nas versões superiores, ele tem ar-condicionado e direção elétrica. São itens suficientes para ir contra o dicionário automotivo brasileiro que coloca as palavras "popular" e "pelado" como sinônimos. No entanto, o March chega ao mercado brasileiro ainda sem ABS (antitravamento nos freios) em todas as versões.

A gama de motores aproveita-se da parceria entre Nissan e Renault. O 1.0 16V é o mesmo utilizado pela marca francesa em seus carros mais baratos; é bicombustível e rende 74 cv (etanol/gasolina) a 5.850 rpm, com torque de 10 kgfm a 4.350 rpm. Já o 1.6 é exclusivo do March e rende 111 cv a 5.600 giros, com torque de 15,1 kgfm a 4.000 giros. Com eles, o carrinho vai a 167 km/h e 191 km/h, respectivamente (e segundo a Nissan). 
BICHINHO MUSCULOSO
Por fora, o March tem linhas arredondadas, o que lhe confere um ar simpático. O visual de personagem de desenho animado é reforçado pelo conjunto óptico dianteiro. Mesmo com essa característica, o March não deve ser um carro destinado a agradar somente às mulheres, como acontece geralmente com veículos de aspecto "fofo".

Essa é a opinião de Rich Plavetivh, gerente-geral do NDA. E, para o March se dar bem no Brasil, é bom para a Nissan que ele esteja certo. Não é segredo para ninguém que o visual de um veículo é determinante para o sucesso no mercado brasileiro. Por isso, o March ganhou detalhes que o deixam mais agressivo e, portanto, próximo do público masculino. As pequenas alterações incluem spoilers e, no caso da versão SR, adesivos.
FONTE:http://carros.uol.com.br

terça-feira, 20 de setembro de 2011


Land Rover vai aposentar Defender para iniciar era da 'lama 2.0'








Os responsáveis por colocar ponto final a mais 60 anos de história são dois conceitos: o DC100 e o DC100 Sport. O primeiro é um SUV compacto dotado de rodas grandes, linhas robustas e contrastantes olhos de animalzinho carente formados pelos faróis de LED; o segundo é a versão conversível do primeiro modelo, com lataria amarela e jeito de picape. Ambos servem de estudo para o novo utilitário parrudo da marca a ser lançado em até quatro anos para assumir o lugar do atual Defender.

VELHA GUARDA

  • Divulgação
    Defender mudou pouco seu estilo desde anos 1940 (acima à esquerda), mas finalmente terá descanso
  • Divulgação
Segundo os executivos e engenheiros da marca, adaptação é a chave da sobrevivência. As agora futuras "viúvas" do Defender vão dizer que não há utilitário mais adaptável a encrencas e caminhos tortuosos do que ele, o que é fato: bastava mirar o obstáculo, analisar o terreno, engatar a reduzida e deixar o jipão bronco fazer o resto, muitas vezes sem precisar sequer pisar no acelerador. Lamaçais, facões, rios, depressões... o Defender sempre encarou de tudo e se deu bem. Era tão versátil frente ao obstáculos que muitos diziam só faltar trepar em árvores. Só nunca teve jogo de cintura e/ou equipamentos para tratar bem a seus ocupantes (até achar a melhor posição de dirigir é complicado a bordo dele) e, rústico, nunca soube como conquistar a nova geração.
A Land Rover promete que o sucessor vai manter toda a habilidade do Defender para o dia a dia lameiro, mas com o toque necessário de conforto: o DC100 terá motores a diesel e gasolina com sistema start/stop, tração integral, câmbio de oito marchas e caixa de reduzida. Diferente do modelo atual, porém, a tecnologia agregada também será de ponta: as opções de versões híbridas contarão com propulsores elétricos com carregamento por indução (por meio de ondas eletromagnéticas, sem a necessidade de plugar uma tomada), os pneus especiais terão banda de cravos acionável ao toque de um botão, o sistema Terrain-i poderá rastrear o terreno à procura de obstáculos, enquanto um sonar poderá medir a profundidade do trecho alagado à frente.
Além disso, a Land Rover promete conectividade total dentro ou fora do DC100: seu painel de instrumentos é, de fato, um tablet sempre conectado e que pode ser utilizado junto ao carro para traçar as melhores rotas, receber e enviar informações ou ser destacado e servir como ferramenta de trabalho pessoal para o motorista ou ocupante.
Fica apenas a dúvida: lama e tela touch screen combinam?

Para os tradicionalistas, a afronta está no visual do C-X16, que lembra uma mistura de Aston Martin e Ferrari, e deve agradar em cheio a novos consumidores dos Estados Unidos e da China, por exemplo. Ian Callum, diretor de design da Jaguar e responsável pelo conceito ser como é, porém, desdenha dos críticos e está tão confiante que chega a brincar com o principal símbolo da marca, o do felino rosnante: quem viu o C-X16 nos primeiros momentos após a revelação pôde perceber que o escudo que adorna a grade frontal trazia um par de óculos escuros improvisado. Perguntado sobre os acessórios, Callum não perdoou: "É para mostrar que o C-X16 é o modelo mais 'cool' da Jaguar".
PAGANDO DE GATÃO
A onda modernizante pode ser vista no estande da Jaguar, também, onde o astro é o conceito de cupê C-X16, esportivo de dois lugares, tração traseira e motorização híbrida, que une um V6 de 3 litros e 380 cavalos de potência ao motor elétrico de 95 cv para gerar o torque total de 67 kgfm.

FONTE:http://carros.uol.com.br

domingo, 18 de setembro de 2011


Honda Civic europeu é tudo o que o sedã brasileiro sonha em ser


  • Novo Honda Civic europeu ficou mais careta, mas ainda assim faz nosso sedã morrer de inveja
    Novo Honda Civic europeu ficou mais careta, mas ainda assim faz nosso sedã morrer de inveja

Nas coberturas de salões internacionais, mais especificamente nos europeus, sempre nos deparamos com o Honda Civic hatch. Desta vez, resolvemos dar detalhes dele para vocês. Tudo bem, a configuração não é, nem vai ser vendida no Brasil... mas vá dizer que não dá uma saudade dos anos 1990, quando a família do médio japonês era bem maior por aí?
Para começar, o novo Civic hatch da foto acima, apresentado agora no Salão de Frankfurt, chegará às lojas europeias no primeiro trimestre de 2012. A demora no lançamento europeu tem o mesmo motivo do atraso para a revelação da nova geração brasileira: mesmo produzidas localmente, as diferentes encarnações do Civic ao redor do mundo dependem de componentes feitos apenas no Japão, país que ainda sofre com a catástrofe provocada pela dupla tsunami/desastre nuclear.
Voltando ao carro: nas palavras do pessoal da Honda, o novo Civic europeu ficou mais dinâmico e eficiente. A nosso ver, externamente, também ficou um pouco mais careta que a atual geração. Mas, e daí, você pode se perguntar? Vamos exercitar a mente e compará-lo com o Civic sedã vendido aí no Brasil.


Num raciocínio muito (muitíssimo) simplificado, quem compra o Civic no Brasil está interessado num sedã, mas tem medo de assinar atestado de "tiozão" com um modelo de outra marca, o Toyota Corolla por exemplo. Para isso, topa pagar por um carro que mesmo tendo visual (externo e interno) ousado, já cansou. O fanático pelo carro da Honda deve ter sentido um arrepio na espinha e amaldiçoado este repórter ao ler o verbo "cansou". Mas é fato, está na tabela de vendas mensais. Esse mesmo fanático tinha alguma esperança em ver o jogo virar com a nova geração do sedã, apresentada logo após o Salão de Detroit, no começo deste ano, e que deve começar a ser fabricada e vendida no Brasil até o começo de 2012 -- o problema, é que aqueles que já viram o carro (ao menos em sua versão americana) sabem que ele também ficou mais contido, visualmente falando, que o atual.
A geração 2012 do Civic encaretou geral.

QUEM É VELHO AQUI?

  • Murilo Góes/UOL
    Acima, o atual Civic sedã brasileiro, bem próximo de passar o bastão para a nova geração, que deve ficar muito parecida com este carro abaixo, o novo Civic americano, apresentado meses atrás.
  • Divulgação

Agora olhe para a imagem do novo New Civic americano ao lado (o nosso New Civic 2012 deve ficar parecido). Agora compare com o Civic 2012 europeu. Qual deles é mais tiozão? Nem responda.
UOL Carros diz, por conta própria, o que você deve estar pensando agora: tomara que o Civic 2012 brasileiro, que começará a ser feito lá em Sumaré (SP), tenha algo deste aqui, ao menos por dentro. O painel em dois andares está fabuloso, com o degrau inferior mais completo e vivo e o superior mais bem posicionado. A esportividade latente começa no botão de partida (que, assim como o ato de entrar no carro, dispensa a chave), circula pela cabine mais curta -- que ainda assim abriga fantasticamente a todos os ocupantes, com o motorista numa posição mais baixa (sim, nosso sedã já tinha algo disso) --, passa pelo câmbio manual de seis marchas ou automático de cinco, com opção de trocas manuais nas borboletas, e chega até o volante de aro curtinho.
Totalmente conectado, o Civic europeu tem sistema multimídia integrado a GPS e telefone celular com tela de sete polegadas no painel. Ecológico, tem botão no painel para ciclo até 10% mais eficiente. Revisado, tem motores 1.4 e 1.8 a gasolina, e 2.2 a diesel. Curioso pelo 1.8 i-VTEC? Tem 142 cavalos a 6.500 rpm e 17,7 kgfm de torque a 4.300 giros. Ah, quer saber quanto cabe no porta-malas da traseira curtinha? São 467 litros.

sábado, 17 de setembro de 2011


Chevrolet mostra substitutos para Celta, Vectra GT, S10 e Malibu em Frankfurt

  • Chevrolet Colorado Rally Concept antecipa formas de sucessora da S10
    Chevrolet Colorado Rally Concept antecipa formas de sucessora da S10

A Chevrolet é quase desconhecida na Europa, as pessoas passam desconfiadas por seu estande no Salão de Frankfurt. Primeiro olham para uma picape com grade frontal gigante, depois para um sedã executivo com jeito contido, ignoram um hatch que lembra o Opel Astra muito de longe, reconhecem o Spark das ruas e só param mesmo, com ar de admiração ao lado do Camaro, que está sob a estátua de resina do "transformer" Bumblebee. Parece meio sem-graça, mas este é um dos estandes mais interessantes da feira para quem quer saber aonde vai -- ou deveria ir -- a marca da gravatinha dourada no Brasil.
Pois aí no país, onde GM ainda é uma das marcas mais adoradas, um estande como este causaria alvoroço geral. E é este rebuliço que a marca promete causar com a mudança geral em sua linha, que está timidamente em curso, mas deve tornar-se mais contundente nos próximos meses. A Chevrolet precisa avançar radicalmente e deixar para trás os anos de apagão criativo e tecnológico.
Descontando Agile, Montana e os face-lifts de Celta/Prisma e Classic, o Cruze (apresentado na última semana) é o primeiro fruto realmente válido desta safra de mudanças. Outras novidades e boas apostas estão aqui, em Frankfurt. A nova geração do sedã médio-grande Malibu só chega em 2013, mas já marca presença; o Cruze hatch é a próxima configuração do novo médio da marca, servindo para substituir o Vectra GT; o Spark é bem conhecido do europeu, mas principalmente de coreanos e latinos que o chamavam de Matiz -- no Brasil, o carro deve dar origem ao projeto Onix, que deixará Celta e Prisma no museu em algum momento; por fim, há a Colorado Rally Concept, picape que vai centralizar as atenções de quem atualmente só pode contar com a S10, que é líder, mas não contenta a quem busca mais conteúdo.

AGORA SIM
O escudo bipartido por uma barra horizontal, atual marco da identidade dos carros da Chevrolet, sempre ficou estranho nos carros de passeio. Grandalhão e desproporcional em relação a capô e faróis menores, acabou encontrado o lugar ideal para se ajeitar na frente também gigantesca do conceito da nova picape Colorado. 
Embora seja só um estudo, a picape guarda muitos elementos típicos de um utilitário real -- alguns deles, aliás, são usados pela S10, mas sem a mesma propriedade. Respiros no capô, barras longitudinais no teto, protetor da base do assoalho, tudo parece mais interessante na Colorado, que ainda conta com motor turbodiesel de 2,8 litros, mas sem potência divulgada. Até mesmo peças como a manopla do câmbio, muito semelhante àquela utilizada na família Agile são indícios de que a picape cairá no mundo em breve. Se você não gostou da relação com o hatch, saiba que a picape também compartilha peças com o Camaro (como o painel de instrumentos). Na soma geral, subtraindo apenas luzes de LED (que dificilmente entrariam numa picape nacional) e um ou outro item tipicamente de competição como os cintos de quatro pontos, acreditamos que a picape vai fazer bonito quando estrear.
  • AP
    Linhas do novo Malibu, que estreia só em 2013, condizem mais com um sedã de porte
O mesmo pode ser dito do novo Malibu, embora seu lançamento tão tardio nos pareça equivocado: o atual não pegou no gosto do brasileiro (assim como também foi preterido em outros mercados), mas este tem melhores chances por ter conteúdo mais condizente e menos polêmico. As lanternas lembram as do Camaro (o recorte típico de Corvette do atual parecia, mas nunca foi boa ideia), a cabine é mais espaçosa e confortável (2,73 metros de entre-eixo), a motorização foi renovada (o bloco de 2,4 litros gera 169 cv), o painel tem melhor leitura e os comandos são mais modernos.
O Cruze hatch é idêntico ao Cruze sedã, exceto pela traseira que fica a meio caminho entre o Vectra GT brasileiro atual e o europeu Opel Astra. Alegra por ser novidade, embora não cause excitação. E o Spark é uma incógnita. Na Europa é carro de deslocamento urbano, engraçadinho, barato e de baixo consumo. No Brasil, só Deus (e os engenheiros da GM, talvez) sabe no que ele pode se converter se for simplificado demais. O futuro (da marca) dirá.

FONTE:http://carros.uol.com.br