Captur, um sonho de crossover
De vez em quando a Renault dá um susto. Mostra modelos em conceito que parecem saídos diretamente do sonho dos projetistas. O Captur é um desses. Misto de crossover com esportivo, será uma das estrelas do Salão de Genebra, dentro de um novo mote na marca francesa, o de produzir carros com linguagem “fluida e atlética”- aqui, a sinalização direcional via leds, a longo da carroceria, dá a definição. A ideia surgiu no Salão de Frankfurt, como a representação dos ciclos da vida humana - na época o 2+2 De-Zir foi o carro apresentado. Se este era a fase “Falling Love”, o crossover representa o desejo de explorar o mundo. O Captur vem equipado com um motor Energy dCi 160, um 1,6 litros duplo turbo, de 160 cv de potência. A transmissão é contínua, automática e com dupla embreagem. Versátil, pode ser transformado de coupé em conversível pela remoção da capota. Ou ser usado como off-road aproveitando a altura e os pneus mistos em aros de 22 polegadas. A cor laranja é proposital para reforçar o desenho. Dentro, tudo é feio para ampliar a experiência diferente. Os bancos são suspensos, presos ao console. A forração do painel, das portas e do tablier usa um material translúcido que emula uma segunda pele. Fibras óticas passam dentro de painéis e dão aspecto orgânico. A esportividade resiste nos pedais de alumínio, nos bancos em fibra de carbono - incluindo os traseiros, rebatíveis - e no couro do volante. Câmeras de vídeo nas colunas dianteiras transmitem imagens da estrada, ajudando uma condução segura e relaxada.
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