sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


Mini One automático faz passeio noturno por marcos de São Paulo


Mini One, "carro de entrada" da marca de estilo da BMW, havia sido apresentado ao brasileiro em julho de 2011, com preço inicial de R$ 69.950, pré-IPI maior para importados, e bordão "seu primeiro Mini". Em dezembro, na véspera do aumento do imposto, chegou a versão automática, também de seis marchas, mas R$ 9 mil mais cara.


A receita "barata" do One manual foi mantida: menor conteúdo (acabamento de fábrica abre mão do couro nos bancos e reduz o uso de materiais nobres) e potência que o restante da linha (o motor 1.6 gera "apenas" 99 cavalos aqui), ar-condicionado e bancos dianteiros com ajuste de altura manual, mas ainda alinhados a mimos como rodas esportivas aro 15, luzes de neblina, rádio/CD Player com entrada AUX-IN e LEDs de iluminação da cabine com 11 diferentes tons. A garantia de fábrica é de dois anos.
O grande porém é o preço: tudo começa em R$ 78.950, bem acima do patamar psicológico dos R$ 70 mil habitado pela versão manual. De fato, este nem é o empecilho para o consumidor padrão da marca, mesmo o novo. A grande questão fica por conta da indefinição do distribuidor, que ainda não sabe se, quando e quanto o carro vai ficar mais caro devido ao aumento da alíquota do IPI, ainda não repassado. Ou por conta do desempenho do câmbio automático, um tanto vacilante, apesar de contar com seis marchas. Opte pelas trocas manuais, sempre na alavanca, se quiser manter a pegada típica de um Mini.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Kia Sportage Flex chega por R$ 90.900

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Carsale - A reportagem do Carsale apurou que a Kia Motors do Brasil já está vendendo desde o dia 9 de janeiro o novo Sportage Flex. Além do novo motor 2.0 bicombustível, de quatro cilindros, de 179 cavalos, o modelo coreano recebeu outras novidades. Agora, todas as versões passam a ter direção elétrica de série (antes era apenas hidráulica), na versão LX o câmbio manual tem seis marchas no lugar de cinco e na versão EX conta com filetes de LED nos faróis.

Na gama de produtos da Kia Motors, o Sportage passa a ser o terceiro modelo a contar com o motor flex. Primeiro foi o Soul, atualização apresentada durante o último Salão do Automóvel, em outubro de 2010. Depois o compacto Picanto, que após mudar de geração no final do ano passado, passou a ter sob o capô um motor 1.0, três cilindros, bicombustível. Fontes ligadas à montadora sinalizam que o próximo a “beber” etanol será o sedã Cerato, que por motivos de estratégia da marca (leia mais), teve sua atualização adiada.

Os preços do novo Sportage Flex também mudaram. A versão de entrada parte dos R$ 90.900 e a mais cara tem valor sugerido de R$ 113.400. As concessionárias da marca já estão com o modelos em seus estoques desde o dia 9 de janeiro e ele será apresentado oficialmente à imprensa no próximo dia 7 de fevereiro.

sábado, 21 de janeiro de 2012


Novo Siena é fotografado quase sem disfarces e abre especulação sobre Dart.

  • Fiat Siena 2012 é fotografado quase sem disfarces; carro ficou mais encorpado
    Fiat Siena 2012 é fotografado quase sem disfarces; carro ficou mais encorpado
O lançamento da nova geração do Fiat Siena é questão de tempo -- provavelmente de umas poucas semanas. O "segredeiro" Marlos Ney Vidal, jornalista de MInas Gerais que edita o site Autos Segredos, conseguiu novas e elucidativas fotos do modelo, inclusive licenciadas com placas de cor cinza. Ou seja, são unidades destinadas ao uso normal.

Acabou a fase de testes -- flagrada por vários de nossos leitores e, no dia do lançamento do Palio em Belo Horizonte (MG), em novembro de 2011, pela própria equipe de UOL Carros --, e agora começa a fase de especulações sobre como fica a gama da Fiat depois que o novo Siena chegar.

As fotos dão a impressão de que o novo Siena ficou mais encorpado que o atual, e possivelmente maior. Um dos indícios é a vigia entre as portas traseiras e a coluna C, que não existe no modelo 2011. Ela foi instalada justamente pela necessidade de aumentar a área envidraçada para acompanhar o ganho em comprimento -- ou então porque o teto ganhou novo formato, mais arqueado quando desce em direção ao terceiro volume (que também parece maior que o atual). Ou, possivelmente, por ambas razões.
  • EFE
    Dodge Dart: sedã, baseado em um Alfa Romeo, poderia ser um irmão maior do novo Siena
Nota-se ainda a lateral com um vinco ascendente na altura das maçanetas, igual ao do novo Palio. É cedo para cravar, mas esse recurso de estilo pode ter, no sedã, o mesmo efeito que teve no hatch: o de fazê-lo parecer com um arquirrival (Palio e Gol, Siena e Voyage).

O que mais impressiona na principal foto clicada por Marlos, no entanto, é a semelhança (talvez circunstancial) entre as dianteiras do novo Siena e do Dodge Dart, que foi lançado nos Estados Unidos no Salão de Detroit, ainda aberto ao público. Verdade que, decupando o visual dos dois carros, as diferenças vão aparecendo -- mas a curva em "U" aberto feita pelos conjuntos ópticos e pelas grades é a mesma. E tanto Siena quanto Dart parecem mergulhar em direção a quem os observa.

SIENA DE LADINHO

  • EFE
    Terceiro volume parece ainda mais bojudo; vigia entre porta traseira e coluna C e vinco ascendente marcam a lateral do novo Siena
Vamos às especulações: o Linea, suposto sedã médio (ou, vá lá, premium) da Fiat no Brasil, vai sumir aos poucos, tornado inútil por um Siena maior, mais sofisticado e com opção de motor 1.8. Ou então: novo Siena e o atual Linea convivem por um tempo, até que sejam feitas as necessárias adaptações para que um sedã baseado no Dodge Dart (que, por sua vez, é baseado no Alfa Romeo Giulietta, sendo que todas as marcas são da Fiat), com porte e conteúdo adequados para enfrentar players de porte médio, possa ser lançado no Brasil.

Só para constar: o Dart tem entre-eixos de 2,7 metros, 10 cm mais que o Linea. Mas está na mesma turma dos citados Jetta e Cruze (respectivamente 2,65 m e 2,68 m), de Renault Fluence (2,7 m) e de Honda Civic (2,67 m).

A semelhança "facial" entre Siena e Dart sugere que o primeiro pode ter a função de ajudar o consumidor a se "pré-acostumar" com o segundo, para recebê-lo sem estranhamento como integrante do catálogo Fiat, num futuro a definir. O que pega, por ora, é o fato de o Dart ser fabricado apenas nos EUA, o que deixaria seu preço brasileiro nas alturas devido às taxas de importação (35%) e o regime de IPI elevado para carros de fora do Mercosul e México. Mas quando -- e se -- este último país anunciar que fabricará o Dart, sua vinda ao Brasil será uma certeza.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Camaro ZL1 estreia no Salão de Los Angeles



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A GM revela a versão conversível do Camaro ZL no Salão de Los Angeles (EUA), que abre suas portas para o público a partir de amanhã (18). Trata-se do modelo com capota mais potente fabricado pela marca até agora. O carro vem com motor V8, 6.2 litros de cilndrada, sobrealimentado, com 580 cavalos, potência para acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 segundos e atingir 297 km/h, segundo a fabricante. Estará nas lojas norte-americanas apenas no fim do ano que vem, cerca de seis meses depois da versão cupê.

O Camaro ZL1 recebeu uma série de modificações em relação às demais versões, principalmente reforços estruturais, para deixá-lo com praticamente o mesmo comportamento dinâmico do modelo com capota rígida, de acordo com a Chevrolet. Mesmo com mais peso, a marca garante que o desempenho não foi prejudicado. “Com esse carro, estamos seguros de que você abrirá um sorriso toda vez que abaixar a capota ou pisar no acelerador”, disse o engenheiro chefe da GM, Al Oppenheiser (na foto acima)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


BMW K 1600 GT é eleita Moto do Ano 2011

BMW K 1600 GT é eleita Moto do Ano 2011
Touring alemã é vendida no Brasil por R$ 99.500


A BMW K 1600 GT foi escolhida “International Bike Of The Year 2011”, reconhecimento máximo da premiação organizada pela revista belga Motor Wereld. O anúncio foi feito durante o Salão de Bruxelas, que acontece na Bélgica até o próximo domingo (22). O prêmio é decidido por um júri internacional composto por jornalistas especializados de 25 publicações focadas em motocicletas. 

De acordo com o júri, a K 1600 GT – eleita com 41 pontos – se destaca pela combinação de conforto, performance e inovações tecnológicas. A moto é equipada com um motor de seis cilindros em linha e dispõe de recursos como freios com ABS, controle de tração, sistema de navegação e suspensão ajustável eletronicamente. O modelo alemão é a aposta da BMW para o segmento de touring e custa a partir de R$ 99.500 no Brasil. 

A marca da Baviera ainda apareceu mais duas vezes entre as cinco motos mais bem avaliadas pelo júri internacional. A versão topo de linha K 1600 GTL, à venda no Brasil por R$ 108.500, aparece na quarta posição, com 18 pontos, enquanto a S 1000 RR – campeã de 2010 – empatou com a Kawasaki ZX 10R e ficou em quinto lugar, com 16 pontos. O prêmio de vice-campeã foi para a Ducati Diavel, que somou 32 pontos do júri, e a Aprilia Tuono V4 APRC levou o terceiro lugar, com 22 pontos. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


Palio Sporting veste traje de atleta para ser o melhor da linha.

  • Hatch carrega no visual esportivo e consegue reunir bom desempenho e economia
    Hatch carrega no visual esportivo e consegue reunir bom desempenho e economia
Aos poucos os carros nacionais com apelo esportivo deixam a profusão de acessórios, adesivos e penduricalhos inúteis de lado para carregarem alterações mais, digamos, palpáveis. Os principais exemplos encontram-se na gama Fiat, que, além das versões T-Jet de Bravo, Linea e Punto, conta com Idea e Uno Sporting. Ao contrário do primeiro grupo, que tem um motor turbinado e exclusivo, estes se apoiam somente em suspensões mais firmes, rodas maiores e identificação visual distinta para se dizerem esportivos. Em alguns casos, como o do Idea, o resultado é positivo: ele anda e faz curva bem. O Uno, por sua vez, deixa a desejar, apesar do ganho em dirigibilidade.
O mais novo integrante dessa turma é o recém-renovado Palio, que estreou sua versão Sporting juntamente com o restante da linha. E, felizmente, o hatch pende para a turma do Idea: o motor E-torq 1.6 16V garante um bom fôlego ao hatch nas retas, enquanto a suspensão mais firme evita que a carroceria incline demais em curvas, comportamento que a Fiat já havia combatido, em parte, nos Palio "normais". O resultado: o Palio Sporting é, de longe, a melhor versão do modelo em termos de desempenho, dirigibilidade e conforto.
O Palio Sporting é vendido em duas configurações:

Fiat Palio Sporting 1.6 16V -- R$ 41.310
Fiat Palio Sporting 1.6 16V Dualogic -- R$ 43.830


Como é de praxe, ao buscar versões mais completas de carros com apelo popular o comprador acaba entrando numa outra faixa de preço e, consequentemente, têm a opção de comprar carros de segmento superior. Restringindo-se à Fiat, o cliente do Palio Sporting pode economizar R$ 720 e levar para casa um Fiat 500 Cult, que, apesar de menor, é mais estiloso e bem acabado que o Palio -- ou então pagar R$ 230 a mais do que a versão Dualogic e adquirir um Punto Essence 1.6 16V, com todas as vantagens de ser um carro de um segmento superior.
MAQUIAGEM CARREGADA
UOL Carros avaliou uma unidade do Palio Sporting dotada de câmbio manual ao longo de 1.370 km, na cidade e na estrada (incluindo um trajeto de ida e volta entre São Paulo e Rio de Janeiro).


Sabe aquele atleta de final de semana que, num inocente futebol entre amigos, veste uniforme completo, caneleira e chuteira da moda? O Palio Sporting segue a filosofia do "não basta ser atleta, tem de parecer profissional". Isso pode ser visto nos adesivos que aludem à versão e numa inexplicável imitação de saída de ar nas laterais do carro. Mas também há pontos positivos, como as rodas aro 16 polegadas, de desenho agradável e totalmente funcionais, auxiliando na estabilidade do carro.

Outro ponto que chamou a atenção no carro avaliado, ainda mais na cor "amarelo Indianápolis", foi a grande semelhança visual com o Punto T-Jet. Os apliques de plástico escuro nos arcos dos paralamas e em outras partes da carroceria, somados aos faróis ovalados com máscara negra, ajudam nessa sensação.
O Palio testado era completo (o que elevaria seu preço a salgados R$ 45.782). Isso significa que ele estava equipado com ar-condicionado, trio elétrico, airbag duplo e lateral, som com interface USB e entrada para iPod, retrovisor eletrocrômico e sensores de chuva e crepuscular e volante multifuncional revestido de couro. A lista é extensa e torna esse Palio interessante, mas basta atentar para a profusão de plásticos na cabine -- de boa aparência e bem-acabados, sejamos justos -- para notar que estamos num carro de segmento inferior.
E ANDANDO?
Definir o comportamento dinâmico do Palio Sporting é simples: ele anda bem, é gostoso de dirigir e bebe pouco. Como dito anteriormente, a suspensão mais firme dota o carro de um apetite para curvas que não é visto em nenhuma versão da linha. E isso não significa que o carro tenha ojeriza a pisos irregulares: o acerto ficou tão bom que deveria ser copiado para os demais Palio, sem o risco dos compradores reclamarem que o compacto ficou desconfortável.
Um exemplo desse bom acerto ocorreu numa situação comum: o motorista dirige por uma pista expressa e, em um momento de distração, repara que precisa entrar por um acesso que está mais próximo do que parecia.  Essa prova involuntária foi cumprida sem o menor problema pelo Palio Sporting, que ainda encarou o asfalto irregular do acesso sem esboçar sair de frente, o que seria normal -- e perigoso -- nos demais carros da linha. Aqui, vale uma ressalva: equipado com rodas de 16 polegadas e pneus de perfil baixo, o Palio Sporting requer atenção extra ao ser conduzido em estradas sob chuva, devido à tendência, maior do que o normal, de ocorrer aquaplanagens.
O Palio Sporting não esgota suas qualidades nas curvas. O motor 1.6 16V E-torq se mostra bem adequado aos 1.090 kg do carro. A potência máxima varia entre 115 cavalos com gasolina e 117 cv com etanol, alcançada, em ambos os casos, às 5.500 rpm. E, mesmo sendo um motor de quatro válvulas por cilindro, há boa oferta de torque em baixas rotações, considerando que a força máxima, de 16,2 kgfm com gasolina e 16,8 kgfm com etanol, é obtida em 4.500 rpm.
Isso gera dois resultados. O primeiro é que o Palio Sporting é um carro esperto, tanto em arrancadas quanto em retomadas, comportamento que também tem o câmbio bem escalonado como um dos responsáveis. O segundo é que, dada a pouca diferença de desempenho do carro quando abastecido com gasolina ou etanol, o combustível derivado de petróleo acaba sendo muito mais vantajoso, devido à economia.

Com etanol, o carro fez 8,2 km/l em 320 km rodados. Já com gasolina esse número saltou para 12,4 km/l em 250 km rodados. Em ambos os casos o trajeto mesclou vias urbanas e rodovias. Em percurso estritamente rodoviário e abastecido com gasolina, o Palio marcou 14 km/l na viagem de 800 km entre São Paulo, Rio e São Paulo.

O Palio Sporting sequer se aproxima de ser um esportivo puro-sangue. Dentre os Fiat, essa é a função dos modelos T-Jet. O que não quer dizer que essa versão não tenha um tempero mais apimentado. Utilizando a metáfora do atleta de final de semana, o Palio Sporting abusa da produção -- e, se não é um artilheiro nato, ao menos produz alguns lances de efeito.

sábado, 14 de janeiro de 2012


Mercedes insiste em impor smart aos EUA, mas também tem o novo SL

Mercedes-Benz SL é apresentada pelo bigodudo Dieter Zetsche, chefão mundial da Daimler
  • Mercedes-Benz SL é apresentada pelo bigodudo Dieter Zetsche, chefão mundial da Daimler
A Mercedes-Benz se apresenta de Detroit num estande clean, simples até para o padrão da marca, que é premium mesmo aqui nos Estados Unidos. Apesar de contar com vários modelos híbridos, com os quais promete inundar o mercado local em breve, o foco volta-se permanentemente a duas de suas estrelas: a nova geração do conversível SL e o (inexplicável) smart for-us. A marca smart pertence à Daimler, também dona da Mercedes.

Carrinho alternativo na Europa, o smart fortwo propõe o uso racional do veículo para quem não precisa de potência demais e pode abrir mão do luxo para ganhar em praticidade. Nos Estados Unidos, nunca pegou justamente por ser pequeno demais, com aparência frágil, num país de gigantes. No Brasil, virou carro para quem quer ostentar.

SMART PICAPE: PARA QUÊ?

  • AFP
    O smart for-us foi apresentado em Detroit como conceito de picape urbana elétrica, mas o fato...
  • Eugênio Augusto Brito/UOL
    ...é que o carrinho mal consegue transportar uma bicicleta em sua diminuta caçamba
Seria muito mais útil à Daimler investir num modo de contra-atacar o avanço da BMW nos EUA, que tomou a liderança da Mercedes entre marcas de luxo em 2011, com 248 mil unidades vendidas contra 245 mil da fabricante de Stuttgart. Por isso é de estranhar a insistência da marca alemã em ampliar a família do smart  -- desta vez, a novidade é um conceito de picape, que parece uma mistura de Volkswagen Saveiro com o conceito forvison (mostrado em Frankfurt, em 2011).

Uma animação toda emocional mostrou que o americano sempre se valeu de veículos de quatro rodas, dois lugares e espaço para carga, do tempo das caravanas pioneiras rumo ao oeste aos atuais e enormes trucks. Mas o for-us (trocadilho que pode significar "para nós" ou "para os Estados Unidos") não se encaixa muito no padrão de uso: a caçamba mal comporta uma bicicleta...

MERCEDES BEM
Assim, os visitantes do salão se encantam mesmo com o SL 2013. A nova geração do conversível se encaixa entre o invocado SLK e o superesportivo SLS AMG, e empresta o nome do lendário SL de 1952 -- aliás, o estande também expõe o segundo exemplar do 300SL fabricado em 1952 e agora restaurado.


O novo SL é equipado com motor V8 de 4,6 litros e 435 cavalos de potência, mas faz o 0-100 km/h em apenas 4,5 segundos também graças à carroceria totalmente de alumínio, que reduziu o peso em relação à antiga geração. O teto rígido do SL, feito de vidro, é similar ao utilizado no SLK e pode ficar translúcido ou opaco a um toque de botão. Que é dispensado na hora de abrir o porta-malas: basta posicionar o pé sobre a área para que a tampa se mova -- algo útil para os endinheirados compradores do modelo.

O valor ainda não foi definido, mas é certo que o carro chega ao Brasil no segundo semestre -- antes, desembarcam no país a nova geração do Classe B (mais esportivo, menos monovolume), ainda no primeiro semestre, e o novo ML.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Acura NSX revive nome mítico e faz estreia real e virtual

  • Visual agressivo e motorização híbrida: o NSX Concept é um esportivo dos novos tempos
    Visual agressivo e motorização híbrida: o NSX Concept é um esportivo dos novos tempos
O Honda NSX, vendido como Acura NSX nos Estados Unidos, foi lançado em 1990 e é uma das joias da indústria automotiva do Japão, chegando a merecer o apelido de "Ferrari japonesa". Originalmente construído com um motor 3.0 V6 central traseiro, ele se aproveitava da experiência da Honda na Fórmula 1 e contou com o auxílio do tricampeão brasileiro na categoria, Ayrton Senna, em seu desenvolvimento.

O NSX original saiu de linha em 2005, mas o conceito apresentado no Salão de Detroit praticamente sacramenta o retorno da sigla a um carro de produção. Por ora chamado deAcura NSX Concept (trata-se da marca de prestígio da Honda), ele deverá ganhar as ruas em até três anos. Ao que tudo indica, no entanto, os donos do videogame Playstation 3 poderão experimentar o carro antes. Isso porque o jogo Gran Turismo 5 deverá ter o Acura NSX Concept entre seus mais de mil carros, como pode ser visto no vídeo de divulgação abaixo. Assim, o novo NSX segue os passos do Hyundai Veloster Turbo, que fará sua estreia no jogo Forza Motorsports 4, exclusivo do console Xbox360, antes mesmo de chegar às ruas.
POTENTE E ECOLÓGICO
O NSX Concept pode ter um visual agressivo como o seu perfil baixo e sua frente angulosa sugerem. Porém, pelas especificações do carro divulgadas até o momento, ele deverá ser um verdadeiro amigo da natureza. O modelo será híbrido, associando um motor V6 central (aos moldes do NSX original) a três propulsores elétricos: um para as rodas traseiras e dois para as dianteiras. Essa configuração é o que a Honda chama de Sport Hybrid SH-AWD, um sistema que mescla a tecnologia híbrida e a tração nas quatro rodas para promover um ganho em dirigibilidade.
Já o motor V6 utilizará o famoso sistema VTEC da Honda, que permite a abertura variável das válvulas. Somado à injeção direta de combustível e a um câmbio de dupla embreagem, ele deverá dotar o carro de um desempenho digno de superesportivo. Mostra de que o NSX evoluiu sem perder suas raízes.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


Novo Dodge Dart, possível futuro Fiat, é mostrado por inteiro


  • Dodge Dart 2013: se a Fiat quiser, já sabe onde colocar seu emblema na grade frontal...
    Dodge Dart 2013: se a Fiat quiser, já sabe onde colocar seu emblema na grade frontal...
Um dia antes da abertura do Salão de Detroit 2012 à imprensa -- UOL Carros viajou aos Estados Unidos e prepara cobertura especial --, surgem na web fotos e um vídeo que revelam como é o novo Dodge Dart.

Trata-se de um sedã médio que nada tem a ver com a "banheira" quadradona que ficou conhecida no Brasil nos anos 1970 e 1980. O Dart 2013 também guarda pouca semelhança com o carro que substitui, o Caliber (que, aliás, nem é um sedã). Lembra mais o antigo Neon, que veio antes do Caliber. Seu perfil ascendente, com traseira curta e volumosa, pode ser comparado a carros mais modernos, como Honda City e especialmente o Ford New Fiesta.

Os detalhes técnicos do novo Dart serão conhecidos a partir desta segunda-feira (9), mas já se sabe que um dos motores será o MultiAir 1.4 turbo, assinado pela Fiat -- nova dona da Chrysler e, consequentemente, da Dodge. A plataforma do novo sedã vem do Alfa Romeo Giulietta (a Alfa pertence à Fiat).

ASSISTA AO VÍDEO DO NOVO DART

Especula-se que o modelo possa ser trazido ao Brasil, no que seria o segundo caso de "rebadging" da Fiat em nosso mercado -- o primeiro foi o Freemont, crossover baseado no Dodge Journey e lançado por aqui em 2011. A estratégia tem se repetido na Europa, onde houve o rebadging de modelos Chrysler, como o 200 e o 300, para o catálogo da Lancia (sim, outra marca da Fiat).

No caso do Dart, a proposta para o Brasil seria a de oferecer um novo sedã médio, mais evoluído que o Linea (que, afinal, tem DNA "emergente"), ao qual substituiria. Na dianteira do sedã ficou fácil colocar o emblema da Fiat no centro da cruz formada pelas barras da grade frontal. O divertido é imaginar o que a fabricante teria de fazer com as arrojadas lanternas da traseira do Dart, que lembram muito as do Charger e nada têm a ver com a escola de design da Fiat.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


Ford mostra como será a nova geração do EcoSport

  • Mercadante, Marcos de Oliveira (presidente da Ford regional), Rogélio Golfarb (executivo da Ford) e Wagner apresentam protótipo da nova geração do EcoSport em Brasília (DF)
    Mercadante, Marcos de Oliveira (presidente da Ford regional), Rogélio Golfarb (executivo da Ford) e Wagner apresentam protótipo da nova geração do EcoSport em Brasília (DF)
A Ford fez nesta quarta-feira (4), em Brasília (DF), o que ela chamou de "pré-apresentação mundial" do novo EcoSport, SUV compacto que se transforma no segundo produto global da nova fase da empresa -- o primeiro foi o New Fiesta. O jipinho tem DNA brasileiro em seu desenvolvimento e será fabricado em Camaçari (BA), na unidade local da Ford, assim como em outros mercados emergentes ao redor do planeta.
A apresentação brasileira ocorreu simultaneamente com a da Índia, por ocasião do Salão de Nova Déli, mas nos dois locais o que se viu foi uma versão conceitual do EcoSport, com traços típicos de um protótipo -- grade frontal exagerada, iluminação de faróis e lanternas feitas por LED. A versão final do modelo, que deve ir para as ruas, será conhecida em alguma data ainda não divulgada de 2012.
  • Divulgação
    Lateral com linhas ascendentes e vincos pronunciados, característica do padrão Kinetic da Ford, alinha novo EcoSport a modelos como o New Fiesta e o deixa muito mais moderno que concorrentes imediatos. Estepe continua, no entanto, sendo ostentado na tampa traseira
A plataforma do modelo é a mesma do New Fiesta, que também poderá ser fabricado localmente num futuro próximo, se as condições se mostrarem favoráveis. O governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, estiveram presentes ao evento em Brasília. Na Índia, o presidente mundial da Ford, Alan Mulally, foi o convidado de honra.
Naquele país, aliás, o novo EcoSport será um dos oito lançamentos da Ford para o ano. No Brasil, o novo EcoSport deve chegar até o meio do ano, em meio a uma corrida contra o relógio da Ford -- a urgência deve-se ao fato de que o nicho dos SUV compactos não é mais exclusividade de seu jipinho.
A Renault acertou a mão ao lançar o Duster, que rapidamente ultrapassou o rival da Ford em número de emplacamentos. Um concorrente à parte é o Hyundai Tucson, que virou SUV de entrada da marca sulcoreana. Para piorar o quadro, a Renault (5ª maior) ameaça superar a Ford (4ª maior) no ranking nacional das fabricantes. A Hyundai vem logo atrás, em 6º lugar.
  • Divulgação
    Traseira conta com lanternas que se afunilam em direção ao centro do carro, a exemplo de modelos como Mitsubishi ASX, novo VW Tiguan, Hyundai ix35. Estepe continua "pendurado".
ACARAJÉ GLOBALIZADO
As autoridades presentes ao pré-lançamento mostraram entusiasmo pelo carro. O governador Wagner, que há pouco comemorou a futura instalação da JAC Motors em seu Estado, puxou o acarajé para si: "O Brasil começou na Bahia, a Bahia é a cara deste nosso país mundial", afirmou. "A criatividade do povo brasileiro está nesse modelo feito em Camaçari".
Já Mercadante, a poucos dias de mudar-se para o Ministério da Educação, lembrou que, "num momento de crise nos países mais ricos, este é um carro lançado simultaneamente em dois BRIC, Brasil e Índia". De modo meio desajeitado, garantiu: "O novo EcoSport terá muito axé!"
Mulally, ocupado com o evento da Índia, enviou uma mensagem gravada previamente para elogiar o trabalho da equipe brasileira que desenvolveu o EcoSport. Terminou sua fala com um curioso "The South-American team rocks!", algo como "Vocês, da Ford sul-americana, são do balacobaco". (A empresa raciocina em termos continentais, e não de países.)



O novo EcoSport será fabricado no Brasil, na Índia e também na Tailândia, de onde será enviado aos mercados sul-americano, africano e asiático. No resto do mundo, o futuro EcoSport será equipado com a nova família de motores EcoBoost -- com tecnologia de ponta, injeção direta de gasolina e turbocompressão, o bloco de 1 litro pode entregar potência similar a um motor 1.6 tradicional, mas com consumo 20% menor, segundo promessa da fábrica.
  • Divulgação
    Protótipo do novo EcoSport também foi apresentado na Índia, com a participação de executivos da Ford americana. Presença do modelo em países desenvolvidos não é prevista pela Ford -- para esses mercados haverá o novo Escape/Kuga -- mas também não foi descartada
A motorização do modelo a ser vendido no Brasil ainda não foi confirmada pela fabricante. O que se sabe é que a Ford terá uma nova linha de produção de motores no Nordeste, que consumirá R$ 400 milhões --  além dessa nova fábrica, de onde poderiam sair os tais motores EcoBoost segundo algumas previsões, há ainda a unidade de Taubaté, que produz a linha Sigma, utilizada atualmente no Focus 1.6, no New Fiesta e que poderia muito bem equipar o novo EcoSport.  

VEJA MAIS DETALHES DO DESENVOLVIMENTO DO ECOSPORT

  • Vídeo de divulgação (narrado em inglês) mostra a concepção do conceito do novo EcoSport, que ficou a cargo da Ford do Brasil. Modelo que será lançado ainda em 2012 é um projeto global
HISTÓRIA
O Ford EcoSport foi lançado no Brasil em 2003, com a original proposta de ser um "jipinho urbano": capaz de rodar bem na cidade e ao mesmo tempo conferir um caráter de "aventureiro" a seus donos. Também surfou na onda dos carros "altinhos", adorados pelas mulheres. A mania dos "off-road light", do tipo Volkswagen CrossFox, serviu para chancelar o EcoSport (desde sempre com estepe na tampa traseira) como um modelo mais autêntico e permitiu que entregasse mais de 750 mil unidades em quase nove anos de mercado.

COMO ELE FOI, COMO ELE É

  • Divulgação
    No alto, à esquerda, o EcoSport lançado em 2003, apenas com motores a gasolina e até uma (hoje impensável) versão 1.0; a plataforma era a do atual Fiesta Rocam. Posteriormente o modelo ganharia opção de tração 4x4 e motores flex. O carro vermelho mostra a primeira reestilização, que deixou o EcoSport mais agressivo. Abaixo, dois exemplares do carro que ainda pode ser encontrado nas lojas, com a dianteira imitando um Land Rover.
A inspiração era no norte-americano Ford Escape, mas a plataforma era a mesma do atual Fiesta Rocam, e a primeira geração colocionou críticas quanto a acabamento, ruídos e desempenho (chegou a haver uma versão com o malsucedido motor 1.0 sobrealimentado). Em 2004 estreou a versão com tração 4x4.

O primeiro facelift foi em 2007, deixando o modelo mais agressivo visualmente e corrigindo problemas internos -- mas então o jipinho já era um sucesso.

segundo facelift, de 2009, estampou o nome do modelo acima da grade frontal, como se fosse um mini-Land Rover. Mas desde quando a Ford apresentou o New Fiesta sedã à imprensa brasileira, em meados de 2010, já se sabia que um novo EcoSport, muito mais moderno e baseado na nova plataforma global, aposentaria o atual jipinho.

A primeira pista do design veio com o conceito Vertrek, mostrado no Salão de Detroit 2011 e posto em prática na nova geração do Escape, exibida no Salão de Los Angeles em novembro último. (Com Eugênio Augusto Brito, da Redação)